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Sonda da NASA flagra erupção solar com 20 vezes o diâmetro da Terra.

(Evento ocorreu no dia 31 de dezembro e teve duração de quatro horas. Fenômeno se estendeu por mais de 257 mil quilômetros fora do Sol).
Uma sonda da agência espacial americana (NASA) captou uma erupção solar de "pequenas proporções" com 20 vezes o diâmetro da Terra. O evento ocorreu nesta segunda-feira (31) e durou quatro horas.
Abaixo, aparece uma imagem em escala do nosso planeta, para dar uma noção do tamanho da erupção solar, que se estendeu por mais de 257 mil quilômetros além do Sol.
Como identificou a sonda Solar Dynamics Observatory em luz ultravioleta extrema, forças magnéticas impulsionaram o fluxo de plasma do Sol, mas sem força suficiente para vencer a gravidade, razão pela qual a maioria do plasma caiu novamente sobre a estrela.
(Erupção solar registrada na segunda é comparada acima ao tamanho da Terra - Foto: NASA/SDO/Steele Hill).
Fonte: http://glo.bo/ZkAQO2

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Hiroshima: O Dia Seguinte [Documentário]

hiroshima02 A bomba atômica lançada em Hiroshima em 6 de agosto de 1945 mudou o mundo. Os profundos segredos da natureza haviam sido revelados.
O poder das estrelas fora desatado e convertido em uma tecnologia mortal. A imagem da fúria de Little Boy foi vista tantas vezes que muitos se tornaram insensíveis à sua potência e poder de devastação.
Este programa tem por objetivo mudar esta situação apresentando a história da primeira bomba atômica sob pontos de vista pessoais muito diferentes, o testemunho minuto a minuto daqueles cuja vida foi mais devastada pela bomba, os sobreviventes e o relatório da equipe científica e militar enviada a Hiroshima para analisar a potência desta nova arma que caiu sobre uma cidade e seus moradores.

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Geoengenharia: gases que ‘salvaram’ camada de ozônio agora ameaçam o clima

O feitiço e o feiticeiro

O Mar de Aral praticamente desapareceu depois de uma das primeiras experiências de manipulação de ecossistemas feitas no mundo.[Imagem: Wikimedia] O Protocolo de Montreal entrou em vigor em 1989, e ficou famoso por banir os CFCs (clorofluorocarbonetos) e os HCFCs (hidroclorofluorocarbonos), que destroem a camada de ozônio.

Esses gases foram então substituídos pelos HFCs (hidrofluorocarbonetos), que se acreditava serem benéficos ou, no mínimo, inertes em relação à camada de ozônio em particular e ao meio ambiente em geral.

Contudo, demonstrando os riscos a que o planeta está sujeito com experimentos de geoengenharia, agora os próprios cientistas estão pedindo um controle sobre o uso também dos HFCs.

De certa forma, a substituição dos CFCs pelos HCFCs foi o primeiro experimento de geoengenharia em larga escala. E os resultados não foram bons.

Ativos e duradouros

Já havia sido demonstrado que os HFCs podem provocar chuva ácida.

Agora ficou demonstrado também, ao que contrário do que se demonstrara na época, que os hidrofluorocarbonetos são climaticamente muito ativos e extremamente persistentes no ambiente.

Os hidrofluorocarbonetos são muito semelhantes aos clorofluorocarbonetos, com a diferença de não usaram cloro e não destruírem o ozônio estratosférico. Ambos são usados em geladeiras e ar-condicionados, em latas de aerossol e como solventes na fabricação de espuma.

O que não se sabia então era que esses HFCs são gases de efeito estufa muito potentes.

O HFC-134a, também conhecido como R-134a, por exemplo, usado nos aparelhos de ar-condicionados de automóveis, é 1.430 vezes mais ativo do que o hoje quase odiado CO2 (dióxido de carbono).

O dióxido de carbono bem poderia rivalizar com o oxigênio como o "gás da vida", dada sua importância no ciclo biológico da Terra.

Hoje, porém, ele é mais conhecido como um gás de efeito estufa - o mesmo efeito que permite a vida na Terra, mas que, levado ao exagero, pode colocar essa mesma vida em dificuldades.

Força radioativa

Uma equipe internacional de cientistas, que inclui o Prêmio Nobel de Química Mario Molina, concluiu que o Protocolo de Montreal trouxe inúmeros benefícios não-intencionais para o meio ambiente, incluindo a redução da emissão de mais de 10 bilhões de toneladas de CO2.

Contudo, eles afirmam temer que esses benefícios possam ser logo jogados fora pelas emissões de HFCs, que estão crescendo a taxas entre 10 e 15% ao ano. "A contribuição dos HFCs para as mudanças climáticas pode ser vista como um efeito colateral negativo do Protocolo de Montreal," afirmam.

A força radioativa - uma medida do efeito de substâncias químicas sobre o clima - dos CFCs tem permanecido constante em 0,32 W/m2, graças ao seu banimento. Mas os HFCs já atingiram 0,012 W/m2 e, segundo os cientistas, poderão alcançar entre 0,25 e 0,4 W/m2 em 2050 - para comparação, o CO2 tem uma força radioativa de 1,5 W/m2.

O maior problema são os chamados HFCs saturados, que podem sobreviver na atmosfera por até 50 anos.

A sugestão dos pesquisadores é que o Protocolo de Montreal seja modificado para incluir essas substâncias, evitando assim toda uma nova rodada de negociações em nível mundial.

 

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Terra enfrenta maior tempestade solar

O auge da tempestade deve atingir a Terra no início da madrugada desta quinta-feira e durar até sexta-feira.

Explosões na superfície do Sol nos últimos dias estão provocando as maiores tempestades geomagnéticas e de radiação solar enviadas em direção à Terra em cinco anos, disseram nesta quarta-feira especialistas em meteorologia espacial.
O auge da tempestade deve atingir a Terra no início da madrugada desta quinta-feira e durar até sexta-feira, com potencial para afetar redes de energia e sistemas de navegação por satélite e forçar aeronaves a alterar suas rotas em torno das regiões polares.
"O tempo no espaço ficou bastante interessante nas últimas 24 horas", disse Joseph Kunches, um cientista espacial da Agência de Pesquisa Oceânica e Atmosférica (Nooa, na sigla em inglês). O fenômeno começou no fim de domingo em uma ativa região do Sol conhecida como 1429, com uma grande explosão solar simultânea a uma rajada solar e plasma, chamada pelos cientistas como massa de ejeção coronal, que se deslocou em direção à Terra.
Satélites, redes de energia e até astronautas na Estação Espacial Internacional podem ser afetados pela tempestade de radiação solar, o que pode fazer com que eles tenham de procurar abrigo em partes mais protegidas do laboratório orbital, como fizeram no passado.
"Falamos com companhias aéreas comerciais e sabemos que algumas já tomaram ações para mudar suas rotas, afastando-se dos polos", disse Kunches, acrescentando que mais tempestades podem ocorrer nos próximos dias porque a região 1429 deve permanecer ativa.

Reportagem: Núcleo Multimídia

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25 anos do desastre radioativo de Goiânia

Heitor Scalambrini Costa

Professor da Universidade Federal de Pernambuco

Odesson Alves Ferreira

Associação das Vitimas do Césio 137/AVCésio

 

O fenômeno da radioatividade descoberto pelo físico francês Henri Becquerel em 1896, mostrou que o núcleo de um átomo muito energético tende a se estabilizar, emitindo o excesso de energia na forma de partículas e ondas. As radiações emitidas por esses núcleos chamadas de partículas, alfa e beta (pouco penetrantes) possuem massa, carga elétrica e velocidade. Os raios gama são os mais perigosos por serem mais penetrantes (energéticos), e de efeitos extremamente nocivos para a vida, são emitidos na forma de ondas eletromagnéticas, não não possuem massa, e se propagam com a velocidade de 300.000 km/s.

Portanto, quando temos a presença indesejável de um material radioativo em local onde não deveria estar, existe assim a contaminação radioativa que gera irradiações. Para descontaminar um local, retira-se o material contaminante. Sem o contaminante o lugar não apresentará irradiação, nem ficará radioativo, irradiação não contamina, mas contaminação irradia.

Feito este preâmbulo, relembremos o ocorrido há 25 anos, naquele 13 de setembro de 1987, no município de Goiânia (GO), considerado o maior acidente radiológico do mundo. Um aparelho de radioterapia contendo o material radioativo césio-137 (produzido em reatores nucleares) encontrava-se abandonado no prédio do Instituto Goiano de Radioterapia (IGR), instituto privado, no centro de Goiânia, desativado há cerca de 2 anos (isto mesmo, havia 2 anos que o equipamento estava abandonado no local). Dois homens, Roberto e Wagner, à procura de sucata, entraram no prédio do Instituto sem nenhuma dificuldade, pois o mesmo se encontrava em escombros, sem portas e nem janelas, e levaram o aparelho até Devair, dono de um ferro-velho. Durante a desmontagem do aparelho, foram expostos ao ambiente 19 g de cloreto de césio-137 (CsCl), pó semelhante ao sal de cozinha. O encontrado não era exatamente na forma de pó, mais parecia como uma pasta, de cor acinzentada, e virava pó quando friccionado. Mas o que chamava muita atenção é que no escuro, brilhava intensamente com uma coloração azulada. Encantado com o brilho do material, Devair, passou a mostrá-lo e até distribuí-lo a amigos e familiares, inclusive para os irmãos Odesson e Ivo, que levou um pouco de césio para sua filha, Leide.

Expostas ao material radioativo, às pessoas começaram a desenvolver sintomas da contaminação (tonturas, náuseas, vômitos e diarréia), algumas após horas de exposição e outras após alguns dias, levando-as a procurarem farmácias e hospitais. Foram medicadas como portadoras de uma doença contagiosa. Os sintomas só foram caracterizados como contaminação radioativa em 29 de setembro, depois que esposa do dono do ferro-velho Maria Gabriela, levou parte do aparelho desmontado até a sede da Vigilância Sanitária. No dia 23 de outubro daquele ano morria Maria Gabriela, esposa de Devair e sua sobrinha Leide. Devair, juntamente com outras 15 pessoas, foram encaminhadas para tratamento de descontaminação no Hospital Naval Marcílio Dias no Rio de Janeiro, vindo a falecer em 1994. Nestes 25 anos 6 pessoas da mesma família Alves Ferreira vieram a óbito.

Para a verdade dos fatos, é necessário deixar registrado que o governo na época não sabia ainda o que estava acontecendo. Até que no dia 29 de setembro, um dia após Maria Gabriela e Geraldo (catador de recicláveis que morava no ferro-velho) terem levado a peça que continha o césio a Vigilância Sanitária. O físico Walter Mendes, de férias na cidade, solicitou um contador Geiger do escritório da Nuclebrás de Goiânia, emprestando-o a Vigilância Sanitária. E ai sim, foi constatado a radioatividade.

A propagação do césio-137 para as casas próximas onde o aparelho foi desmontado se deu por diversas formas. Merece destaque o fato do CsCl ser higroscópico, isto é, absorver água da atmosfera. Isso faz com que ele fique úmido e, assim, passe a aderir com facilidade na pele, nas roupas e nos calçados. Levar as mãos ou alimentos contaminados à boca resulta em contaminação interna do organismo, o que aconteceu com Leide de 6 anos de idade. Oficialmente, segundo a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), quatro pessoas morreram, e além delas, das 112.800 pessoas que foram monitoradas, em 6.500 foram encontradas contaminação discreta, mas apenas 250 apresentaram contaminação corporal interna e externa que mereceram maior atenção e acompanhamento. Destas, 49 foram internadas e 21 exigiram tratamento médico intensivo.

Os trabalhos de descontaminação dos locais afetados produziram 6.500 toneladas (somente recentemente reconhecida pela CNEN ) de lixo contaminado com apenas 19 g de césio-137. O lixo armazenado em caixas, tambores, containeres eram constituídos de roupas, utensílios domésticos, plantas, solo, animais de estimação, veículos, materiais de construção (algumas casas foram implodidas, sem que pudesse tirar nada de dentro, nem brinquedos, fotografias). Todo este lixo radioativo foi armazenado em um depósito construído na cidade de Abadia de Goiás, vizinha a Goiânia, onde deverá ficar, pelo menos 180 anos.

Quatorze anos depois, o governo de Goiás incluiu mais 600 pessoas na lista de vítimas. O Ministério Público Estadual (MPE) chegou à conclusão que, policiais e funcionários que trabalharam durante o período da tragédia foram contaminados e alguns morreram em conseqüência de doenças provocadas pelo césio. E estas mortes nunca entraram nas estatísticas oficiais.

Por outro lado, o Centro de Assistência aos Radioacidentados Leide das Neves Ferreira, criado pelo governo do estado para acompanhar as vítimas, não admitia relacionar ao acidente com o césio, as mortes e as doenças denunciadas pelo MPE. Foi então assinado um acordo entre o Estado e o MPE para que as novas vítimas, seus filhos e netos recebessem assistência médica e indenização.

Após vinte e cinco anos do desastre radioativo, as várias pessoas contaminadas pela radioatividade não recebem os medicamentos, que, segundo leis instituídas, deveriam ser distribuídos pelo governo. E muitas pessoas envolvidas diretamente com o ocorrido, ainda vivem nas redondezas da região do acidente, entre as Ruas 57, Avenida Paranaíba, Rua 74, Rua 80, Rua 70 e Avenida Goiás, sem oferecer nenhum risco de contaminação.

Este desastre deixou marcas profundas nas pessoas mais diretamente afetadas e que sobreviveram, e em todo município. O que caracterizou este episódio, e deixou evidente a sociedade, foi o despreparo, a inoperância, o improviso e o desinteresse demonstrado pelo poder público com a saúde das pessoas, principalmente manipulando informações.

A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) ficou desnudada diante do grave desastre de Goiânia. Mas não é somente a CNEN, mas todas as atividades nucleares no Brasil continuam surpreendendo negativamente, pois transcorrido 25 anos as atitudes e a postura de hoje são semelhantes a do passado. Pouca coisa mudou, em relação à transparência e a prepotência. E o descrédito a esta autarquia é cada vez mais percebido pela população, quando ela se informa e toma conhecimento das atividades desenvolvidas na área nuclear, onde sobressai a visão miliciana de soberania e defesa nacional, em que tudo é sigiloso, tudo é secreto.

O exemplo mais recente que acontece, ou podemos dizer a tragédia anunciada, é o que atinge as populações vizinhas da mina de urânio de Caetité na Bahia. Mas esta é outra estória que devemos estar atentos e evitar que nosso povo morra pela (ir)responsabilidade dos governantes.

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Dentro de Chernobyl [Documentário]

O documentário acima demonstra como está a região de Chernobyl e Pripyat atualmente, também contando um pouco da história deste trágico acidente que marcou a humanidade e até hoje causa danos a muitas vidas.
Creio que ele nos leva a reflexão de que somos vulneráveis e tudo pode mudar para sempre em questões de momentos. Peço que observem também a reação do governo, que para "não criar pânico" causou mais danos aos moradores, que nada sabiam do acidente.

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Grande tempestade solar pode matar milhões em 2013, alerta relatório

03 de agosto de 2012

Sol está em temporada com muitas tempestades Uma gigantesca liberação de partículas geomagnéticas vindas do Sol poderia destruir mais de 300 dos 2.100 transformadores de alta voltagem que são a espinha dorsal da rede elétrica dos EUA, segundo a Academia Nacional de Ciências americana. Cientistas estimam que, no pior cenário, milhões de pessoas poderiam acabar mortas.

O Sol está em um período de atividade intensa, conhecido como “máximo solar”, que deve atingir seu auge em 2013. Por isso, há um ímpeto por parte de um grupo de agências federais para buscar maneiras de preparar os EUA para uma grande tempestade solar nesse ano.

Especialistas dos EUA estimam em até 7% o risco de uma grande tempestade em 2013. Pode parecer pouco, mas os efeitos seriam tão amplos – semelhantes à colisão com um grande meteorito – que o fato tem atraído a atenção das autoridades.

Apagões isolados podem causar caos, como ocorreu em julho, na Índia, quando mais de 600 milhões de pessoas ficaram sem energia durante várias horas em dois dias consecutivos. Já um blecaute de longa duração, como o que poderia acontecer no caso de uma enorme tempestade solar, teria efeitos mais profundos e custosos.

Há discordâncias sobre o custo, mas especialistas do governo dos EUA e da iniciativa privada admitem que se trata de um problema complexo, que exige uma solução coordenada. Um relatório da Academia Nacional de Ciências estimou que cerca de 365 transformadores de alta voltagem no território continental dos EUA poderiam sofrer falhas ou danos permanentes, que exigiriam a substituição do equipamento.

A troca poderia levar mais de um ano, e o custo dos danos no primeiro ano após a tempestade poderia chegar a US$ 2 trilhões, disse o relatório. As áreas mais vulneráveis ficam no terço leste dos EUA, do meio-oeste à costa atlântica, e no noroeste do país.

A rede elétrica nacional foi construída ao longo de décadas para transportar a eletricidade ao preço mais baixo entre os locais de geração e consumo. Uma grande tempestade solar tem a capacidade de derrubar a rede, segundo o relatório dos cientistas.

De acordo com estimativas do relatório, mais de 130 milhões de pessoas nos EUA poderiam ser afetadas. Andres disse que no pior cenário a cifra de mortos poderia chegar a milhões.

Outros países também sentiriam o impacto se uma supertempestade solar atingisse seu sistema de energia, mas o dos EUA é tão amplo e interconectado que qualquer grande impacto teria resultados catastróficos no país.

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Empresas planejam até disfarces para aumentar número de antenas de celulares no país

Querido leitor, as empresas planejam aumentar o número de antenas, logo, aumenta a radioatividade e as consequências podem ser desastrosas. Confiram a matéria onde descaradamente é comentado sobre a instalação das antenas:

 

As empresas de telefonia celular querem dobrar o número de antenas no país nos próximos cinco anos. Atualmente, o Brasil tem cerca de 50 mil estações rádio base (ERBs) e a estimativa do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia Fixa e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) é que seja preciso 100 mil antenas para atender às necessidades de expansão do serviço nos próximos anos. Para que o aumento do número de antenas não provoque poluição visual nas cidades, as operadoras estão dispostas a "disfarçar" os dispositivos.

— Podemos colocar a antena em uma fachada e pintar a antena da cor da fachada. Ou colocar a antena em um conjunto de coqueiros e a antena disfarçada de coqueiro, ou esconder com alguma coisa que não interfira na transmissão — propõe o diretor-executivo do SindiTelebrasil, Eduardo Levy.

O Sinditelebrasil vai apresentar nos próximos dias ao Ministério das Comunicações sugestões para um projeto de lei que deverá ser elaborado pelo governo para unificar todas as leis sobre a instalação de antenas de celulares no país. Segundo a entidade, existem atualmente mais de 250 leis municipais sobre o assunto, o que burocratiza a instalação de novas antenas.
— A intenção é tentar organizar de uma forma equilibrada as necessidades dos municípios, dos Estados, [das unidades] da Federação e dos serviços públicos para que a instalação das antenas seja mais rápida. As empresas cedem um pouco no sentido da colocação das antenas mais escondidas e os Estados e municípios se organizam de forma que possam rapidamente dar a licença para que essa implantação seja feita — diz Levy.

Segundo o ministro, o Ministério das Comunicações já trabalha para produzir um projeto de lei federal estabelecendo uma única regra para a infraestrutura da telefonia, que valerá para todo o país. Mas ele garante que o atendimento dessa demanda das empresas não significa que o governo vai acolher todos os pleitos das teles, como o adiamento do leilão de 4G.
— Reconhecendo a justeza de alguns argumentos não quer dizer que nós vamos reconhecer que toda a choradeira tenha razão de ser — diz Bernardo.
O Brasil têm 245,2 milhões de celulares e só, no ano passado, foram adicionados 39 milhões de novos usuários à base de clientes, sendo que mais da metade (52%) são de acessos em banda larga móvel.

 

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Lei de Porto Alegre estabelece limite de emissão de radiação mais restritivo

Foto Lauro Alves Agencia RBS Em Porto Alegre, 31 pedidos de instalação de antenas de celular aguardam a liberação, que pode levar meses. A burocracia na concessão de licenças é apontada pelas operadoras de telefonia móvel como um dos entraves para melhorar o sinal na cidade, mas é na restrição à potência em que essas antenas podem operar que se esconde um dos focos da polêmica lei municipal.

A principal diferença entre a lei de Porto Alegre e de outras cidades do país está no limite da emissão de radiação a uma fração do que é considerado seguro pela Organização Mundial da Saúde. A pesquisadora Adilza Condessa Dode, do Centro Universitário Metodista de Minas Gerais, está convicta de que a radiação emitida pelas antenas traz o risco de uma série de doenças, inclusive câncer.
– A taxa de mortalidade em Belo Horizonte por câncer era maior para quem morava perto das antenas. Mas a legislação tolera nível de radiação de até 58 volts por metro, enquanto em Porto Alegre é quatro – afirma a pesquisadora.

O assunto está longe de consenso, mesmo depois de 45 anos de pesquisas sobre os efeitos na saúde. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) nega que o sinal cause danos e tolera níveis de exposição até vinte vezes maiores. Renato Sabbatini, neurocientista e professor da Unicamp, avalia que o risco é pequeno. O vilão está na outra ponta: na mão de cada pessoa.

– Há uma preocupação com o uso excessivo do celular. O sinal é muito mais forte e fica colado na cabeça – alerta Sabbatini.

A legislação de cidades como Rio de Janeiro e São Paulo é mais restritiva em relação aos locais onde as antenas podem ser instaladas, mas permite emissão maior de radiação, o que diminuiria o número de estações radiobase. As operadoras criticam a variedade de textos municipais. O Sinditelebrasil, sindicato que representa as empresas de telefonia móvel, pressiona por uma lei federal e flexível. Quem tem pressa para resolver o dilema é Erasmo Rojas, presidente para a América Latina da 4G Américas. Para tornar a internet móvel rápida possível, será preciso duplicar o número atual de antenas.

– A faixa de frequência que o Brasil designou para o 4G (2,5 GHz) exige o dobro de antenas porque o sinal tem menor alcance. Em outros países, como os Estados Unidos, esse debate não ocorreu porque por lá o padrão é de 700 MHz, que exige a metade das antenas em relação ao 3G – explica Rojas.

No Brasil, a faixa de 700 MHz ainda está ocupada pelo sinal da televisão analógica, que só deve ser desativado em 2016.

– Existe um choque de entendimento porque o município pode legislar sobre sua paisagem e patrimônio cultural, enquanto telecomunicações são competência federal. O ideal seria criar uma lei única para todos os municípios e depois cada um poderia legislar de acordo com as particularidades, para proteger o seu patrimônio – ponderou o secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Cezar Alvarez, esta semana em Porto Alegre.


A DIFERENÇA DE REGRAS MUNICIPAIS
Torres são as estruturas metálicas onde são afixadas as antenas (estações rádio-base), unidades emissoras e receptoras de sinal que também pode ser colocados em topo de prédios ou postes.

Proibição de antenas
Porto Alegre: instituições de saúde, escolas (até o Ensino Médio), parques e praças
São Paulo: presídios, cadeias públicas, Febem, hospitais e postos de saúde, escolas, asilos e casas de repouso, postos de combustíveis, aeroportos e heliportos, quando não autorizada pelo IV Comando Aéreo Regional
Rio: instituições de saúde, escolas, praças, parques urbanos, logradouros públicos, áreas de risco, zona de conservação ambiental, bens tombados, orlas marítimas e das lagoas, marquises e fachadas de edifícios
Pelotas: bens públicos municipais, áreas verdes, escolas, centros culturais e de comunidades, museus, teatros, entorno de praças e equipamentos de interesse sociocultural e paisagístico

 

Distância mínima das antenas
Porto Alegre: 50 metros de estabelecimentos de ensino e de saúde
São Paulo: não menciona
Rio: 30 metros em relação a outras edificações da mesma altura e 50 metros de hospitais, clínicas, escolas, creches, asilos e demais localidades consideradas áreas críticas
Pelotas: 30 metros de clínicas, centros de saúde, hospitais ou assemelhados, residências e estabelecimentos comerciais, indústrias ou prestações de serviços

 

Distância mínima entre torres
Porto Alegre: 500 metros
São Paulo: 100 metros. Nas zonas exclusivamente residenciais, serão permitidos apenas postes, ficando vedada a implantação de torres
Rio de Janeiro: 500 metros
Pelotas: não menciona

 

Radiação máxima
Porto Alegre: de 4 a 6 volts por metro
Rio de Janeiro: de 28 a 87 volts por metro
São Paulo: de 28 a 87 volts por metro
Pelotas: de 28 a 87 volts por metro

Obs.: regra da Anatel é de 28 a 87 volts por metro

Fonte: Zero Hora

Marina Goulart

marina.goulart@zerohora.com.br

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