Empresas planejam até disfarces para aumentar número de antenas de celulares no país

Querido leitor, as empresas planejam aumentar o número de antenas, logo, aumenta a radioatividade e as consequências podem ser desastrosas. Confiram a matéria onde descaradamente é comentado sobre a instalação das antenas:

 

As empresas de telefonia celular querem dobrar o número de antenas no país nos próximos cinco anos. Atualmente, o Brasil tem cerca de 50 mil estações rádio base (ERBs) e a estimativa do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia Fixa e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) é que seja preciso 100 mil antenas para atender às necessidades de expansão do serviço nos próximos anos. Para que o aumento do número de antenas não provoque poluição visual nas cidades, as operadoras estão dispostas a "disfarçar" os dispositivos.

— Podemos colocar a antena em uma fachada e pintar a antena da cor da fachada. Ou colocar a antena em um conjunto de coqueiros e a antena disfarçada de coqueiro, ou esconder com alguma coisa que não interfira na transmissão — propõe o diretor-executivo do SindiTelebrasil, Eduardo Levy.

O Sinditelebrasil vai apresentar nos próximos dias ao Ministério das Comunicações sugestões para um projeto de lei que deverá ser elaborado pelo governo para unificar todas as leis sobre a instalação de antenas de celulares no país. Segundo a entidade, existem atualmente mais de 250 leis municipais sobre o assunto, o que burocratiza a instalação de novas antenas.
— A intenção é tentar organizar de uma forma equilibrada as necessidades dos municípios, dos Estados, [das unidades] da Federação e dos serviços públicos para que a instalação das antenas seja mais rápida. As empresas cedem um pouco no sentido da colocação das antenas mais escondidas e os Estados e municípios se organizam de forma que possam rapidamente dar a licença para que essa implantação seja feita — diz Levy.

Segundo o ministro, o Ministério das Comunicações já trabalha para produzir um projeto de lei federal estabelecendo uma única regra para a infraestrutura da telefonia, que valerá para todo o país. Mas ele garante que o atendimento dessa demanda das empresas não significa que o governo vai acolher todos os pleitos das teles, como o adiamento do leilão de 4G.
— Reconhecendo a justeza de alguns argumentos não quer dizer que nós vamos reconhecer que toda a choradeira tenha razão de ser — diz Bernardo.
O Brasil têm 245,2 milhões de celulares e só, no ano passado, foram adicionados 39 milhões de novos usuários à base de clientes, sendo que mais da metade (52%) são de acessos em banda larga móvel.

 

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