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Afinal, como o mundo vai acabar?

Buraco negro


Muitas pessoas temem que o mundo acabe em 21 de dezembro. A única questão é como isso aconteceria. Poderia um buraco negro engolir o sistema solar? Na teoria, sim. No entanto, esses buracos negros são extremamente raros. E se um deles se movimentasse em direção à Terra, nós notaríamos algumas décadas antes.



Um asteroide cai sobre a Terra 
 
 

Não é um acontecimento impossível. Afinal, há 65 milhões de anos um asteroide dizimou os dinossauros. Esse asteroide tinha em torno de 10 quilômetros de diâmetro. Se um desses cai na Terra, joga toneladas de rocha e poeira no ar. A atmosfera muda completamente e tudo fica escuro e frio.




Invasão extraterrestre 
 
 

Alguns filmes de Hollywood já mostraram: mais inteligentes ou tecnicamente mais avançados, os extraterrestres chegam de repente e querem tomar a Terra. Isso, provavelmente, seria o fim do mundo como nós o conhecemos. No entanto, cientistas ainda não encontraram nenhuma evidência de vida extraterrestre. Mas o universo é grande.




Máquinas assumem o controle 
 
 

No clássico "Exterminador do Futuro", uma rede de computadores se torna independente e trava uma guerra contra a humanidade. De fato, muitas pessoas têm medo de inteligência artificial. E se o que nós criamos, eventualmente, nos destruir? Seja como for, um computador programado de forma mal-intencionada poderia causar muitos estragos em nossa sociedade tecnológica.



Autodestruição 
 
 

Para travar uma guerra que extermine toda humanidade não precismos de máquinas inteligentes. Conseguiríamos fazer isso só com bombas nucleares. Embora a Guerra Fria tenha acabado, o perigo não terminou: pelo menos nove potências mundiais armazenam milhares de armas nucleares.




Um supervulcão rasga a Terra 
 
 

Supervulcões, com suas gigantescas câmaras de magma, podem desencadear uma enorme destruição: terremotos, tsunamis, desastres climáticos globais. A última erupção de um supervulcão ocorreu há 23 mil anos, na Nova Zelândia. Na Terra existem vários supervulcões, como o de Campi Flegrei, perto de Napóles, e o do Parque Yellowstone, nos Estados Unidos.




Súbita era do gelo 
 
 

Sempre houve na Terra períodos glaciais de longa duração, em que muitas espécies foram extintas. Mas poderia ocorrer uma nova era do gelo, se a corrente do Golfo secasse de repente? Especialistas tranquilizam: apenas uma parte da corrente do Golfo poderia secar, e não antes de cem anos. Mesmo assim, a Europa ficaria apenas alguns graus mais fria.




Peste e cólera 
 
 

Estes são apenas bonecos num set de filmagem, mas essas imagens poderiam ser vistas aos montes se fizéssemos uma viagem no tempo. Pestes e outras epidemias dizimaram a população mundial mais de uma vez. Graças aos antibióticos que temos hoje, essas doenças estão sob controle. Mas as bactérias são muito adaptáveis. Elas sempre formam novas gerações resistentes.




Um supervírus se espalha 
 
 

Gripe, varíola e febre amarela mataram milhões de pessoas no passado. Felizmente, desde então, a taxa de mortalidade caiu muito, e a varíola foi erradicada graças à vacinação. Mas não existem vacinas contra todos os vírus. Novos tipos podem surgir e se espalhar rapidamente com o tráfego aéreo.




Viramos todos zumbis 
 
 

Um vírus ou bactéria ressuscita os mortos e desperta sua fome por carne humana. O zumbi do apocalipse é tema de inúmeros filmes e livros de terror. No entanto, a existência de zumbis não tem nenhum embasamento científico. Mesmo que a Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA já tenha preparado um plano de contingência contra eles.




Tempestades solares 
 
 

Os campos magnéticos da Terra nos protegem das partículas nocivas que o sol irradia no espaço. São elas que provocam as auroras boreais. Sem um campo magnético, a Terra seria tão inóspita como a Lua. Os especialistas dizem que, em dois mil anos, o campo magnético terrestre poderá se inverter – algo que já aconteceu várias vezes. O período de transição desse fenômeno pode ser perigoso.






Mais alguns bilhões de anos... 
 
 

...o fim do mundo chegará de qualquer jeito. No mais tardar, quando o Sol tiver consumido toda sua energia. Ele se expandirá como um gigante vermelho e chegará tão perto da Terra que vai extingui-la. Pode demorar um pouco, mas é certo que o mundo vai acabar.






Fins do mundo vão e vêm 
 
 

No passado, cada vez que a Lua se alinhava com o Sol, num eclipse, as pessoas acreditavam que o mundo iria acabar. Hoje rimos sobre isso.Mas temos medo de inteligência artificial, guerras nucleares e extraterrestres. Do que será que teremos medo daqui a mil anos?


Autoria: Brigitte Osterath (chn) | Edição: Francis França 








Fonte: Deustche Welle
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Pesquisadores investigam “suicídio em massa” de lulas gigantes nos EUA



O "suicídio" em massa de milhares de lulas gigantes na parte central da costa da Califórnia segue ainda um mistério a ser resolvido pelos pesquisadores. 


O fenômeno ocorre há décadas e suas causas ainda não foram esclarecidas. As lulas simplesmente "insistem" em nadar em direção à areia, onde acabam encalhando e morrendo. 


Mesmo que alguém tente jogá-las de volta ao mar, eles acabam pulando de volta para fora da água em busca do seu triste fim.


Contudo, apesar de ainda não existir uma resposta científica esclarecedora, alguns indícios apontam que algas tóxicas, durante a "maré vermelha", podem ter afetado as lulas Humboldt, fazendo com que estes animais fiquem desorientados ao ponto de nadar para fora da água na Baía de Monterey.


Os encalhes em massa das lulas parecem coincidir com a maré vermelha, na qual as algas florescem e liberam uma toxina extremamente potente. 


As marés vermelhas têm ocorrido a cada três semanas, intervalo de tempo que coincide com a periodicidade das mortes das lulas. 


Os cientistas, contudo, não afirmam que a maré vermelha seja 100% responsável pelo fenômeno, mas acreditam que ela pode estar conectada de alguma maneira ao que está acontecendo.


Outra explicação para o fenômeno seria o fato de a lulas estarem nadando por regiões que não conhecem e, portanto, poderiam se perder e só se darem conta que estão fora da água quando é tarde demais.


De acordo com os envolvidos na investigação, o ácido domóico liberado pelas algas poderia ser o responsável pelo estranho comportamento. 


Contudo, análises em lulas que encalharam mostraram que havia um quantidade pequena desta substância no corpo dos animais. 


Especula-se que as lulas possam ter uma baixa resistência ao ácido domóico e isso pode estar associado ao fato de que elas estariam em um local pouco conhecido. Apesar de todas as investigações, o mistério desse antigo e estranho fenômeno ainda intriga os pesquisadores.




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UFO? Argentinos passam por “anomalias temporais” em rodovia do país

 
 
A Rota Nacional 5 é uma importante Estrada da Argentina que une as províncias de Buenos Aires e La Pampa.


Mas um trecho em particular de 35 km, ligando as cidades de Lonquimay e Anguil é marcado por relatos de motoristas que se sentem desorientados, e parecem dirigir por vários quilômetros sem perceber. Os ufólogos locais alertam os motoristas sobre “anomalias temporais” do local.


O blog Inexplicata oferece uma tradução de uma notícia local sobre o assunto:


“Dois homens jovens cujos trabalhos os fazem viajar pela Rota Nacional 5 regularmente entre as comunidades de Catriló e Santa Rosa relataram terem se sentido “desorientados” durante a viagem em três ocasiões diferentes. Após vários minutos terem se passado, eles perceberam que continuaram a viagem sem nenhum problema, mas sem se lembrar da distância que haviam percorrido”.


“Isso aconteceu em três diferentes momentos em épocas diferentes, tanto à tarde quanto ao entardecer, sem explicação aparente. Joel, um dos protagonistas da estranha história, contou ao CEUFO que eles conversavam normalmente até certo ponto e repentinamente ficaram desorientados, sem ideia do que havia acontecido com eles, mas quando reagiram, eles perceberam que haviam percorrido vários quilômetros sem qualquer memória de terem feito isso”.


“O trecho da estrada onde este suposto incidente ocorreu era um segmento de cerca de 35 km entre as cidades de Lonquimay e Anguil. Ele parou em um posto de serviço para perguntar onde ele estava, já que não tinha a menor ideia de como havia ido parar lá, embora tenha imaginado estar dirigindo na estrada. O motorista continuou sua jornada na área em questão, sentindo-se desorientado mais uma vez. Ele chegou à localidade de Toay sem saber como ele cumpriu a viagem”.


O acontecimento ficou muito conhecido e virou uma fonte de discussão entre moradores de Lonquimay e seus arredores, mas não foi abordado pela mídia.


Por esta razão, o Centro de Estudos de Ovnis publicou um comunicado:


“Pessoas dirigindo pela Rota Nacional 5, especialmente no segmento entre as localidades de Lonquimay e Anguil, e aqueles que possam ter sentido anomalias temporais, devem por favor relatá-las imediatamente ao CEUFO, pois estamos recebendo relatos de três casos em diferentes horas e dias no último mês”.
 
 
 
 
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Fraude do 'homem de Piltdown' continua um mistério após 100 anos


Reconstituição mostra rosto do homem de Piltdown


Equipe de pesquisadores do Museu de História Natural de Londres usam tecnologia avançada para descobrir quem forjou um dos fósseis mais famosos da ciência.
 
 
Há um século começava uma das maiores e mais longas farsas da ciência. Em 1912, o paleontólogo britânico Arthur Smith Woodward, do Museu de História Natural em Londres, e o colecionador de antiguidades Charles Dawson anunciaram a descoberta de um novo fóssil de hominídeo que trazia revelações sobre a evolução humana. 


Só que anos mais tarde descobriu-se que o artefato, conhecido como "homem de Piltsdown", era falso e a fraude permanece, ainda hoje, com algumas questões não explicadas por completo. 


Agora, pesquisadores do Museu de História Natural em Londres voltaram a analisar as ossadas, com a ajuda de tecnologia avançada, para desmascarar a trama. 


O fóssil, encontrado em escavações feitas em Piltdown no Reino Unido, foi chamado de Eoanthropus dawsoni. Tinha a mandíbula parecida com a de um primata, com dois molares, e um crânio parecido com o de um humano. 


O anúncio teve fortes consequências na ciência da época e, inclusive, atrapalhou a difusão de outras descobertas importantes sobre a evolução humana, como a do Australopithecus africanus, nos anos 1920.


“O Australopithecus africanus foi a primeira descoberta de um verdadeira espécie humanoide que viveu na África. Porém, ela mostrava exatamente o contrário de Piltdown, ou seja, um cérebro do tamanho do de um primata com mandíbula e dentes parecidos com os de humanos” iG, explicou ao  Chris Stringer, chefe do departamento de origens humanas do Museu de História Natural em Londres.



 Foto do Museu de História Natural de Londres mostra crânio do homem de Piltdown


Stringer afirma que importantes cientistas da época, como Arthur Keith e Elliot Smith preferiram acreditar que Piltdown demostrava os caminhos reais da evolução humana.


Porém, entre os anos 1920 e 1930, o homem de Piltdown passou a ser marginalizado conforme outros fósseis de hominídeos eram descobertos em outras partes do mundo como África, China e Indonésia. 


Stringer afirma em artigo publicado no periódico científico Nature desta semana, que “nenhum destes fósseis mostrava a estranha combinação de mandíbula de primata e crânio humano”.


Farsa desmascarada 40 anos depois
 

A descoberta, porém, caiu por terra só em 1953, quando os cientistas do museu e da Universidade de Oxford revelaram que o “homem de Piltdown” não passava de uma falsificação.

 
Os estudos realizados em 1953 e 1955 mostraram a erosão artificial no dente e a coloração da maioria dos materiais como os ossos, dentes em comparação a outros fósseis.


A extrema unção do “homem de Piltdown” veio quando Kenneth Oakley, um arqueólogo do museu, realizou testes químicos no “fóssil” que afirmaram que a mandíbula não podia ter mais de 50 mil anos. 


De acordo como estudo de Oakley, a mandíbula e o canino provavelmente eram de um orangotango e foram manipuladas e colocadas junto ao crânio de um humano moderno.


“Não era fácil descobrir a fraude em 1912, porém certas coisas como vestígios de metal em um dos dentes poderiam ter sido observados caso eles tivessem analisado o ‘fóssil’ da maneira correta. Só que ninguém fez isto até 1953”, disse Stringer.


Ainda faltam respostas
 

Agora uma equipe de 15 pesquisadores do museu, liderada por Stringer, está reexaminando os vestígios do Eoanthropus dawsoni a partir de técnicas modernas como datação de carbono e informações do DNA para elucidar de uma vez por todas a fraude. Não se sabe, por exemplo, quem teria montado o fóssil.


Stringer afirmou ao iG que a grande lição que fica neste caso é que devemos manter sempre a crítica em relação a uma nova descoberta, principalmente quando ela atende às nossas expectativas.


“Este era o problema em 1912, vários cientistas estavam predispostos a acreditar em Piltdown principalmente por dois motivos. Primeiro por ser uma descoberta britânica e os cientistas queriam descobrir que eram os indivíduos que faziam ferramentas de pedra na Grã-Bretanha antiga. Além disso, Piltdown mostrava que o cérebro era grande já no início da evolução humana, o que muitos cientistas da época queriam acreditar”.


A equipe de pesquisadores acredita que a motivação da farsa seja a ambição pessoal de Woodward e Dawn. Mas, isto, eles sabem que será mais difícil ainda de descobrir.  

 
 
 
Fonte: IG
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Mulher busca explicação para 'misterioso rosto' em foto



Recentemente, Ashley Janssen enviou ao "Carnoustie Guide & Gazette" esta foto feita em janeiro de 2002:

A imagem foi feita na casa em que ela morava na Escócia. Ela mostra um "misterioso rosto" ao fundo.

"Meu filho tinha acabado de chegar do hospital e só tinha uma semana de vida. Estava muito escuro do lado de fora. 
 
 
O rosto aparece na janela ao fundo. Não havia lâmpadas e a minha televisão estava desligada. A imagem do rosto não aparece no negativo", contou.


Sem saber como explicar o "fenômeno", Ashley decidiu guardar a foto. "Eu realmente não sabia o que fazer, então decidi guardar a foto em lugar seguro", relatou.


"Não acho que seja assustador, mas tem que ser alguma coisa!", completou. Agora, quase 11 anos depois, a britânica decidiu buscar as respostas. 
 
 
 
 
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Mensagem codificada de pombo-correio coloca inteligência britânica em xeque




Os serviços secretos britânicos pediram ajuda à população nesta sexta-feira para tentar decifrar uma mensagem codificada que foi encontrada atada aos restos de um pombo-correio da Segunda Guerra Mundial e que, após semanas de estudo, continua "indecifrável", informou na sexta-feira a emissora "BBC".


A mensagem repleta de códigos, que estava dentro de um tubo vermelho fixo na pata do animal morto, foi encontrada na chaminé de uma casa em Surrey, no sul da Inglaterra, pelo próprio morador do imóvel.


No pequeno pedaço papel, sob o título "serviço de pomba", havia 27 códigos escritos à mão. Desde esse descobrimento, que veio à tona há um mês, o serviço de inteligência dos serviços secretos, mais conhecido pelas suas iniciais em inglês GCHQ, segue sem decifrar esses códigos e, por isso, pede ajuda à população para resolver esse verdadeiro quebra-cabeça.


Um historiador deste departamento, que preferiu não revelar seu nome, disse à "BBC" que tudo indica que a mensagem foi escrita durante a Segunda Guerra Mundial (1939-45), fato que pode justificar a complexidade para decifrá-la.


"Esse tipo de código era criado para ser usado em operações, foram desenhados para que só pudessem ser entendidas pelos emissores e pelos receptores do conteúdo", explicou o historiador.


Por conta deste fato, a mesma fonte assegurou que, se não tiverem "uma ideia de quem mandou a mensagem e a quem estava sendo dirigida", possivelmente não conseguirão averiguar "o que se esconde atrás dos números".


Além desta opção de decodificação entre dois indivíduos, que tornaria essa mensagem indecifrável, os analistas trabalham com outra possibilidade. Neste caso, os códigos estariam relacionados a um livro de senhas utilizado na época para uma missão concreta, o qual, provavelmente, poderia estar destruído agora.


Entre as teorias sobre sua origem, alguns analistas apontam que a mensagem poderia estar relacionada ao chamado "Dia D", um dos dias decisivos da Segunda Guerra Mundial, quando os aliados desembarcaram na costa francesa de Normandia.


Durante o conflito bélico, mais de 250 mil pombos-correios foram usados no Reino Unido, cada uma delas com um número de identificação único para cada mensagem que levavam.

 
No entanto, neste último caso, os analistas encontraram até duas séries de números - NURP.40.TW.194 e NURP.37.OK.76 - e, por isso, também desconhecem a qual deles esta pomba corresponde.



Fonte: Vírgula
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Resolvido o mistério do "Bloop"!

 O registro do "Bloop"


Frequentemente citado como um "mistério que a ciência não resolveu", o Bloop parece ter uma explicação razoável. Foi uma monstruosa lula misteriosa como é comumente aceito? Infelizmente, não.

Ele veio das profundezas do Pacífico sul. Durante todo o verão de 1997, nunca antes se registrou um som como aquele vindo das regiões abissais. As agências de notícias diziam que era um leviatã, um monstro desconhecido do abismo. Ninguém sabia o que era ao certo, e embora a gravação tenha garantido o seu lugar entre os objetos permanentes dos museus de curiosidades, o Bloop nunca foi identificado.

Até agora...

Programa de Monitoramento Acústico  - Terremotos no gelo ( Bloop ).



O amplo espectro de sons gravados no verão de 1997 são consistentes com terremotos no gelo gerados por grandes icebergs que racham e fraturam. Hidrofones NOAA implantados no Mar da Escócia detectaram numerosos terremotos com espectrogramas muito semelhantes ao " Bloop ".

Eles ainda identificaram a sua provável localização.



Tradução: Carlos de Castro



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‘Desaparecimento’ de ilha no Pacífico intriga cientistas

 Imagem mostra ilha deserta próxima à costa da Tanzânia, no sudeste da África


Um sonho comum à maioria dos exploradores e desbravadores ao longo da História tem sido encontrar territórios desconhecidos, mas na Austrália, uma equipe de cientistas fez exatamente o contrário: eles identificaram uma ilha que não existe.


Conhecida como Sandy Island, a massa de terra é listada por cartógrafos em atlas, mapas e até no Google Maps e no Google Earth, onde está localizada entre a Austrália e a Nova Caledônia (governada pela França), no sul do Pacífico.




Mas, quando o grupo de cientistas decidiu navegar para chegar até ela, simplesmente não a encontraram.


Para o Serviço Hidrográfico da Marinha da Austrália, responsável pelas cartas náuticas do país, uma das possibilidades é que tenha ocorrido falha humana e que esse tipo de dado deveria ser tratado "com cautela" ao redor do mundo, já que alguns detalhes são antigos ou simplesmente errados.


De acordo com Maria Seton, uma das cientistas que integra a equipe, a ilha aparece como Sable Island no Times Atlas of the World e o Southern Surveyor, um navio de pesquisa marítima australiano, também afirma que ela existe. Mas, quando decidiu navegar rumo ao local, a embarcação também não avistou nada.


"Nós queríamos checar, porque as cartas de navegação à bordo do navio mostravam uma profundidade de 1.400 metros naquela área, algo muito profundo", diz Seton, da Universidade de Sidney, após a viagem de 25 dias.


"Ela está no Google Earth e em outros mapas e por isso fomos checar, mas não havia ilha alguma. Estamos realmente intrigados. É bem bizarro. Como ela apareceu nos mapas? Nós simplesmente não sabemos, mas estamos planejando ir a fundo e descobrir", acrescentou.

Teorias da conspiração

 

O tema também ganhou as redes sociais. No Twitter, o usuário Charlie Loyd disse que no Yahoo Maps e no Bing Maps a ilha também consta como Sandy Island, mas que ao fechar o zoom, o território desaparece.


Teorias conspiratórias entre os internautas apontam para um possível "truque" de cartógrafos, que incluiriam territórios falsos em seus mapas para saber quando alguém está tentando roubar seus dados.


Outros dizem que o serviço de hidrografia da França já havia identificado que a ilha não existia e tinha solicitado que ela fosse apagada de mapas e cartas náuticas ainda em 1979.


Em resposta à polêmica, o Google disse que recebia com bons olhos o feedback dos cientistas a respeito do mapa.


"Nós trabalhamos com uma ampla gama de fontes de dados comerciais e de pessoas respeitadas para levar aos nossos usuários os mapas mais atualizados e ricos em detalhes. Uma das coisas mais empolgantes sobre mapas e geografia é que o mundo é um lugar em constante transformação, e manter-se por dentro dessas mudanças é um esforço sem fim", disse um porta-voz da empresa.




Fonte: BBC
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Cientologia: morte de filho do presidente da igreja permanece um mistério

 Sede da Cientologia


A mãe de Alexander Jentzch, filho do presidente da Igreja de Cientologia Internacional, busca respostas sobre a morte do filho.

Karen de la Carriere escreveu uma carta para 10.000 cientologistas na segunda-feira, questionando por que a igreja manteve a morte de seu filho em segredo. Ela ainda alega que eles o “abandonaram” no momento em que ele mais precisava.


Carriere soube da morte de Jentzsch dias depois que ele faleceu e foi encontrado em sua casa em Los Angeles. Ela se interou somente que ele morreu de “febre alta”.


Na carta de Carriere, informações impressionantes sobre a conduta da igreja são reveladas. Ela aponta negligência por parte dos membros da igreja, bem como a retenção de informações sobre o filho à família e proibição de contato.


“Através de seu porta-voz, a Igreja foi muito rápida em declarar publicamente que Alexandre não deixou nota de suicídio e tomou medicamentos em excesso. Isto foi um uma reivindicação suspeita vindo da mesma Igreja que clama ter a tecnologia mais poderosa do planeta.”


As partes mais chocantes da carta são quando ela fala sobre toda a hierarquia dentro da instituição e todas as suas regras.


Alexander quando garoto entrou para o Sea Org, um braço da Cientologia que se assemelha um exército militar, onde pessoas vestem uniformes e seguem regras rígidas dentro da comunidade. Ali ele receberia educação.


Segundo Karen, entretanto, Alexander passava longas horas limpando banheiros e esfregando o chão e quando podia escapava para ligar para ela em prantos. A partir daí, o menino ficou praticamente separado de seu pai e sua mãe. Karen diz ainda que foi obrigada a separar de seu marido na época.


“Eu fiquei de repente, uma mãe solteira com um filho para sustentar. Heber era incapaz de pagar qualquer pensão alimentícia”, afirmou a mãe.


Karen decidiu depois deixar a Igreja e então foi obrigada a se desconectar de seu filho que teria se casado ainda jovem.


Alexander, já trabalhando em uma empresa da Cientologia, sofreu um acidente grave, e acabou perdendo o emprego. Ele não teve como arcar com os custos para um tratamento adequado e a igreja tampouco lhe ofereceu qualquer suporte, segundo informou Karen. Para ela, não houve compaixão da igreja para dar qualquer tipo de ajuda a ele.


Devido a política de desconexão, ela afirma que não recebeu nenhuma ligação para se informar sobre o acidente. Karen soube do acidente somente depois que uma pessoa lhe contatou para avisar de sua morte.


Karen acusa a igreja de conter segredos, mentiras e injustiças. Ela promete ir a fundo para averiguar sobre os segredos que rondam a morte de seu filho.

Fonte: CP
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O enigma da morte das abelhas

Devastação de colmeias




Há alguns anos, numerosas colônias de abelhas têm entrado em colapso em massa. Principais vítimas são as abelhas-de-mel (Apis mellifera), que vivem na Europa, América do Norte e Oriente Médio. A primeira onda de mortes, nos Estados Unidos em 2006 e na Alemanha em 2008, foi causada por um pesticida chamado neonicotinoide, que atualmente só pode ser aplicado em pequenas doses.



Efeito danoso




Porém novos estudos na França e Grã-Bretanha mostram que até mesmo pequenas doses de neonicotinoide podem ser prejudiciais às abelhas. O pesticida não é aplicado diretamente nas plantas, suas sementes é que são banhadas na substância. Assim esperava-se que as abelhas ficassem menos expostas ao veneno desenvolvido para combater pragas herbívoras.



Menos rainhas




Em seus experimentos, os pesquisadores expuseram as abelhas às mesmas doses aplicadas nas plantações. Seis semanas mais tarde, constataram que 85% das colmeias tratadas com neonicotinoide não produziram abelhas-rainhas, essenciais para a sobrevivência das colônias. Além disso, os seus ninhos eram menores do que os das abelhas não expostas ao pesticida.



Falta de orientação




Num segundo experimento, pesquisadores implantaram chips eletrônicos em 653 abelhas, a fim de estudar seus padrões de voo. Algumas delas foram expostas a uma pequena dosagem de neonicotinoide, e sua mortalidade durante o voo foi duas a três vezes maior do que entre os insetos não tratados. Os pesquisadores acreditam que o pesticida interfere no senso de orientação das abelhas.



Mini-piolhos




Além dos pesticidas, o ácaro varroa (Varroa destructor) representa um enorme problema para as abelhas-de-mel na Europa e na América do Norte. As abelhas melíferas asiáticas são imunes ao parasita, originário de seu próprio continente. Como as sanguessugas, esses minúsculos piolhos picam as abelhas ou suas larvas nos favos, para sugar um líquido semelhante ao sangue, chamado hemolinfa.




Vacina controversa




As larvas do sexo masculino são particularmente vulneráveis aos ácaros. Por isso, certos apicultores usam como isca favos contendo futuros zangões, para retirá-los pouco antes de eclodirem junto com os ácaros. Os ácaros são também combatidos com ácidos orgânicos. Mas muitos se recusam a empregar uma vacina de DNA modificado, desenvolvida para tornar as abelhas mais resistentes e matar os ácaros.



Perdas enormes




De acordo com o grupo ambiental alemão Nabu, a população inteira de abelhas na Europa caiu 10% nos últimos anos. A queda da população é ainda maior nos Estados Unidos, com 30%, chegando a 85% no Oriente Médio. Uma única colônia abriga mais de 60 mil insetos. Se 300 mil colônias sucumbem, como aconteceu na Alemanha no último inverno, isso significa a morte de 18 bilhões de abelhas.




Trabalhadoras árduas



Como produtoras de mel e polinizadoras de plantas, as abelhas desempenham um papel crucial na agricultura e no ecossistema. Elas são encontradas em todo habitat do planeta que contenha plantas polinizadas por insetos. Esse processo natural garante lucros econômicos globais na casa de 70 bilhões de dólares por ano.



Autoria: Andreas Sten-Ziemons | Edição: R. Álvares / A . Valente




Fonte: Deutsch Welle
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Sorocaba: Objetos misteriosos perfuram telhados na Vila Lucy

Os buracos tem cerca de um metro de diâmetro e seguem em linha reta nas quatro casas - Por: Adival B. Pinto


Depois de ouvirem barulhos, moradores de quatro casas na Vila Lucy, em Sorocaba, constataram que algo havia aberto cinco grandes buracos nos telhados de suas casas, na terça-feira (6) à tarde. As perfurações estavam alinhadas e apenas as telhas tinham sido quebradas ou deslocadas. 


Além dos moradores, policiais militares examinaram o local e não encontraram nada que pudessem ter causado a perfuração. "Pode ser coisa de algum meteorito", disse Bruna Assaf, uma das moradoras. 


O problema ocorreu por volta das 13 horas. A moradora almoçava quando ouviu um barulho sobre o telhado. Assustada, saiu da casa e verificou que os vizinhos tinham ouvido a mesma coisa. 


Quando constataram que havia buracos no telhado, decidiram chamar a polícia, com receio da presença de ladrões. 


O policial militar Jefferson Aparecido Felix inspecionou os telhados e não encontrou indícios de tentativa de roubo. "Verificamos se havia alguém sobre a laje ou em algum ponto da casa e não encontramos nada", disse.


Moradores escutaram um estrondo e depois viram que quatro telhados foram danificados - Por: Divulgação


Segundo ele, um dos moradores teria ouvido um barulho semelhante ao de uma turbina ligada, mas nenhum objeto foi achado. 


O Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp) informou não ter sido notificado problema em aviões no espaço aéreo de Sorocaba. 


Buracos aparecem de forma misteriosa em casas na Vila Lucy


Cinco buracos abertos no telhado de quatro casas deixaram moradores da rua Professor Mario Aurelio Dias assustados na tarde de terça-feira (6), na Vila Lucy. Curiosos e preocupados, eles chegaram a chamar a Polícia, mas não sabem explicar o que teria causado os buracos misteriosos.


Por volta das 12h de terça-feira, Nilma Garcia Assaf, 51, e o filho Fernando, 24, escutaram um forte estrondo vindo de cima da casa.

Assustados, chamaram a Polícia, que, ao verificar o local, afirmou que não havia nenhum indício de tentativa de roubo ou furto. "Os policiais falaram que o caso não era com eles, mas sim com alguém que faça trabalho científico", declarou Fernando.

Os buracos tem cerca de um metro de diâmetro e seguem em linha reta nas quatro casas. Várias telhas foram arrancadas e não havia, nos forros, qualquer objeto que poderia ter causado o estrago. O Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp) informou que irá checar se houve relatos de problemas em voos na região.


Segundo o diretor de instrução do Aeroclube de Sorocaba, Valdemar Tavares de Albuquerque, os buracos não foram causados por aviões. "Para causar um estrago como este, teria que ter sido um jato com pouca altitude, o que não acontece em Sorocaba", afirmou.

Ele explicou que, quando um avião decola do Aeroporto de Sorocaba, ele já ganha altitude, por isso, seria difícil ser esta a causa dos buracos nas casas. "Ali na região da Vila Lucy, um avião já não estaria tão baixo para causar um deslocamento de ar capaz de destelhar as casas."


Mistério cerca os buracos nos telhados

O Inmet registrou fortes correntes de ar formada em altos níveis da atmosfera na região de Sorocaba.

O motivo para o surgimento de cinco buracos nos telhados de quatro casas da Vila Lucy, em Sorocaba, ainda é um mistério. 

Porém, a meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Helena Turon Balbino e o engenheiro civil e professor da Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação (Esamc), Rogério Mattos, acreditam que uma rajada forte de vento localizada pode ter feito com as telhas das casas tenham saído do lugar, causando a formação dos buracos, que chegam a medir cerca de um metro de comprimento. 

Apesar disso, os moradores que tiveram suas casas danificadas ainda acreditam que possa ter acontecido um evento sobrenatural no local. 


O fato ocorreu por volta do meio-dia de terça-feira, dia 6, em quatro casas da rua professor Mário Aurélio Dias, na Vila Lucy, região do Cerrado. 


 Nilma chamou a polícia - Por: Adival B. Pinto

Segundo a freelancer Nilma Garcia Assaf, 51 anos, e seu filho, o analista de suporte Fernando Assaf, 24, nesse horário aconteceu um único estrondo muito alto e depois os buracos nos telhados surgiram. 


"Eu escutei primeiro um barulho como se fosse de uma turbina de avião e depois um estouro muito alto, que chegou até a tremer as paredes", relata Fernando. 

O barulho também foi ouvido pela aposentada Santina Gonçalves da Silva, 64, que mora a duas casas de Nilma e também teve o seu telhado danificado. "Parecia que tinha caído alguma coisa do alto e depois teria batido na telha", afirma.


 João Perpétuo e esposa tiveram o telhado da casa danificado - Por: Adival B. Pinto

Nilma e seu filho decidiram por chamar a polícia que foi ao local e não identificou nenhum vestígio de que alguém teria tentado invadir a casa pelo telhado. 

"O policial falou que não poderia fazer nada e que a gente deveria buscar alguma explicação científica para isso", diz Nilma. 

A residência do aposentado João Perpétuo da Silva, 64, também apresentou perfurações no telhado, sendo duas, uma ao lado da outra. "É um negócio que não tem explicação", opina. 


Fenômeno meteorológico


De acordo com o engenheiro civil Rogério Mattos, que viu fotos dos buracos formados nos telhados das casas, isso não teria ocorrido por conta da queda de algum objeto, já que ele analisa que as telhas foram arrancadas. 


"Concluo que tenha ocorrido um redemoinho, o que é comum quando se tem uma baixa umidade do ar, alta temperatura e sem nuvens no céu", ressalta, informando ainda que ele teve problemas como esse em um condomínio onde trabalhava, em que somente algumas casas foram destelhadas por causa de uma rajada de vento. 

Eu escutei primeiro um barulho como se fosse de uma turbina de avião e depois um estouro muito alto, que chegou até a tremer as paredes - Fernando Assaf - Por: Adival B. Pinto


Essa explicação é ainda corroborada pelas informações passadas pela meteorologista do Inmet. Segundo Helena, o instituto registrou a ocorrência de uma forte corrente de ar formada em altos níveis da atmosfera na região de Sorocaba, bem no horário em que aconteceu o destelhamento das casas na Vila Lucy. 


"Isso pode ter causado algum tipo de vórtice de vento localizado no local", destaca ela, informando que essa rajada de vento poderia ter arrancado parte das telhas das residências. 


 
Algo que caiu do céu


Os moradores da Vila Lucy tentavam de todo jeito arranjar alguma explicação para o fato curioso ocorrido no local, por isso até mesmo levantaram a hipótese de algum meteorito ter caído acima de suas casas. Mas o astrônomo e diretor geral do Observatório Céu Austral, Paulo Gomes Varella, descarta essa possibilidade. 


"Na minha opinião não se trata de queda de meteorito. Quando isto ocorre, a destruição é grande, as telhas estariam quebradas, eventualmente as madeiras também. Não há sinais de chamuscamento também", conclui, já que, ao atingir a atmosfera, o meteorito cai em terra em altas temperaturas. 


Eles também pensaram que algum avião poderia ter derrubado alguma peça nos telhados casas, porém o Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp) informa que não foi comunicado de nenhum problema com aeronaves que decolaram do aeroporto da cidade. 


Outra hipótese descartada, também, é a de que algum avião possa ter passado mais baixo do que o usual e teria causado um deslocamento de ar que poderia ter arrancado as telhas das casas. 

O diretor de instrução de voo do Aeroclube de Sorocaba, Valdemar Tavares de Albuquerque, acha muito difícil algum avião ter passado pela Vila Lucy em baixa altitude. 


Os buracos tem cerca de um metro de diâmetro e seguem em linha reta nas quatro casas - Por: Adival B. Pinto

 
"Quando o avião decola do aeroporto, ele já vai ganhando bastante altitude, então é muito difícil isso ter acontecido por causa de uma aeronave", afirma. 

De acordo com o diretor de instrução de voo, a única aeronave capaz de formar um deslocamento de ar suficiente para destelhar as casas, voando baixo, seria um jato, mas ele não acredita que tenha sido o caso, já que os jatos não costumam voar muito próximos das casas. 


Como o caso tomou um rumo sobrenatural, pela crença dos moradores das casas danificadas, a reportagem tentou entrar em contato com ufólogos da cidade ontem durante o dia todo, porém não conseguiu um retorno antes do fechamento desta edição. 


O jornal também pediu informações da Aeronáutica, para saber se houve algum registro de Objetos Voadores Não Identificados (Ovnis) em Sorocaba, mas o órgão alegou que, até ontem, nenhum fato desse tipo chegou ao seu conhecimento.


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Matemático volta no tempo para desmascarar o verdadeiro "Jack, o Estripador"



Nem a Scotland Yard e nem os 11 mil quilômetros que separam Montevidéu de Londres parecem ser obstáculo para o matemático uruguaio Eduardo Cuitiño, que se une a uma lista de investigadores que asseguram terem descoberto a verdadeira identidade de "Jack, o Estripador".

Stephen Herbert Appleford. Assim se chamava o impiedoso assassino que aterrorizou a capital britânica no final do século XIX, segundo as pesquisas de Cuitiño, autor do livro "Viajando no tempo para prender Jack, o Estripador" (em tradução livre).


Eduardo Cuitiño

Para chegar a essa conclusão, o estudioso realizou, durante dois anos, uma "análise geográfica dos fatos e simulações em computador", aproveitando a vasta informação oficial que é possível conseguir através da internet.


"Meu interesse é vincular a história com a matemática, tento dar um enfoque matemático às adivinhações e aos mistérios", explicou à Agência Efe Cuitiño, de 38 anos e professor de Probabilidade e Estatística da Universidade ORT de Montevidéu.


Mas em que baseia sua arriscada teoria? Logo de cara, lembra a velha hipótese de que "Jack" era um cirurgião, como Appleford, e que, além disso, trabalhava no London Hospital de Whitechapel, área onde morreram as cinco vítimas do primeiro assassino em série da história com destaque na mídia, todas elas prostitutas.


Appleford rondava os 36 anos, a idade "de máxima operabilidade de um psicopata", e tinha um coeficiente intelectual superior à média, também comum entre esse tipo de criminosos.


Era original de Coggeshall (Essex), um povoado cujos habitantes têm fama de estúpidos, o que poderia ter causado um ranço social no assassino.


Embora tenha se casado, nunca teve filhos e vivia amontoado em uma casa com suas irmãs. Além disso, tinha uma grande força física, porque na universidade competiu em esportes como remo e natação.


Segundo Cuitiño, o assassino começou a desenvolver suas práticas criminosas após a morte de sua mãe, em 1881. Um ano depois, houve uma tentativa de assassinato que o uruguaio atribui a "Jack, o Estripador".


Uma mulher foi vítima de um ataque com uma faca pelas costas. O cirurgião foi achado próximo dali e ao ser identificado como médico, teve que atendê-la e elaborou um relatório no qual sustentava que a própria vítima tinha se machucado.


O escolhido por Cuitiño "era canhoto, como o assassino, que cortava as gargantas da direita para a esquerda". O uruguaio chegou a essa conclusão analisando a caligrafia do médico, inclinada da esquerda para direita, a partir da digitalizacão de uma folha do censo londrino assinada por ele mesmo no início do século XX.


 Caligrafia de "Jack, o Estripador"


A similaridade entre as duas escrituras foi "confirmada" por um grafólogo da Polícia uruguaia, assegura.

O apoio do Google Maps - o professor de matemática nunca pisou em Londres - serviu para elaborar uma tese geométrica e probabilística em torno do vínculo de Appleford com os crimes, especialmente os dois cometidos na noite de 30 de setembro de 1888.


O sobrenome do cirurgião é escrito com dois "Ps" e em 1895, o médico publicou um artigo no British Medical Journal sobre um pequeno estojo de bolso para levar bisturis como o que o assassino poderia ter usado para não ser descoberto, uma forma de zombar da Polícia, acredita Cuitiño.



Appleford morreu, além disso, em 31 de agosto - a mesma data do primeiro crime - de 1940, aos 88 anos - como o ano das mortes.


"Ele provavelmente se suicidou, rindo da Inglaterra e dos ingleses até no último instante de sua vida", especula este "Sherlock Holmes" uruguaio, que em dezembro publicará um livro sobre Carlos Gardel, prometendo levantar polêmica na Argentina porque concorda com a tese de que sua terra natal é Tacuarembó, no Uruguai.




Fonte: Vírgula
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Casal acha restos de pombo espião e mensagem cifrada da 2ª Guerra

Restos do pombo-correio espião foram achados em chaminé no condado de Surrey, na Inglaterra


Um casal britânico encontrou em sua chaminé os restos de um pombo correio que foi usado durante a Segunda Guerra Mundial para transportar mensagens secretas.


David Martin, da pequena cidade de Blethingley, no sudeste da Inglaterra, estava limpando sua chaminé, quando encontrou o resto da pata de um pombo.


"Eu estava tirando lixo e mais lixo da chaminé, quando começaram a surgir diversos ossos de pombos", disse Martin à BBC.


"Depois de enchermos algumas sacolas de lixo, finalmente surgiu um osso com uma cápsula vermelha acoplada, e com uma mensagem dentro. É inacreditável."


A esposa de David, Ann, diz que a sensação era como se o casal tivesse "ganhado um presente de Natal".

Código secreto

 

Durante a Segunda Guerra, o SOE – departamento de espionagem do governo britânico – usou mais de 250 mil pombos correios, já que eles eram vistos como o método mais eficiente e seguro de transmissão de mensagens.


Cada pombo portava também um número de registro, mas no caso dos restos achados por David nenhum número foi achado. Mas a cápsula vermelha do tamanho de um cigarro é exatamente a mesma usada pelo SOE durante a guerra.


 Mensagem secreta ainda não foi decifrada pelos especialistas


A mensagem achada na cápsula está cifrada. Há apenas 27 sequências de cinco letras escritas a mão, como "HYPKD" e "DJHFP" e uma assinatura: "Sargento W. Stot".


Uma associação britânica dedicada à proteção de pombos especula que o animal talvez tenha se perdido no trajeto, devido ao mau tempo, ou cansado da longa viagem pelo Canal da Mancha.


Especialistas acreditam que o pombo estava a caminho de Bletchley Park, a cerca de 130 km da casa de David Martin, onde havia uma base especial de operações da SOE. O ponto de partida teria sido a França, no ano de 1944. Eles tentaram decifrar as mensagens, mas não conseguiram.


A mensagem foi repassada a uma base de comunicação mais moderna, em Cheltenham, onde outros analistas tentarão novamente decifrar o código.




Fonte: BBC
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