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Arqueólogo que encontrou o Titanic afirma que o dilúvio aconteceu

Manuscrito sobre a Arca de Noé de 1493. Foto: Reprodução/Daily Mail



A passagem bíblica sobre a grande inundação que castigou a Terra e levou Noé a construir uma arca com todos os animais do mundo pode ter realmente acontecido. 
 
 
E quem defende a ideia é alguém que entende de embarcações: afinal, ele achou nada menos que os restos do Titanic.


O arqueólogo submarino Robert Ballard afirma que ele e sua equipe descobriram evidências que apontam a real existência de um grande dilúvio como o retratado na Bíblia. 
 
 
Robert investigou uma teoria controversa de dois cientistas da Universidade de Columbia sobre uma grande inundação ocorrida na região do Mar Negro.


Robert disse à ABC News que há 12 mil anos atrás o mundo era quase todo coberto de gelo e o Mar Negro era um lago cercado de terras agrícolas. 
 
 
Em 5600 a.C., contudo, quando as geleiras derreteram, toda essa água foi para os oceanos. Isso causou inundações no mundo todo. Muita água passou pelo Estreito de Bósforo (que hoje separa as porções europeia e asiática da Turquia), alimentando o Mar Negro.


“Onde eu moro, em Connecticut, havia gelo 1,6 km acima da minha casa, até o polo norte, com cerca de 15 milhões de quilômetros, é um grande cubo de gelo. Mas aí ele começou a derreter. Estamos falando de inundações que ocorreram na história humana. A pergunta é: houve a mãe de todas as inundações?”, questiona Robert.


A pesquisa dele segue um outro estudo de William Ryan e Walter Pitman, conduzida em 1997. Eles usaram evidências arqueológicas e antropológicas para chegar à conclusão de que “16 km³ de água derretiam diariamente” por um período de 300 dias. 
 
 
Toda essa água inundou quase 100 mil km² de terra, e o nível do lago subiu centenas de metros até que ele se conectasse ao Mediterrâneo, gerando uma migração em massa de animais pela Europa.


A força das águas, segundo eles, era 200 vezes maior que a das Cataratas do Niágara, levando tudo que estivesse em seu caminho. Isso transformou o Mar Negro, outrora um lago de água doce, em uma enseada de água marinha.


Os pesquisadores usaram datação de carbono e imagens solares e afirmaram que o dilúvio de Noé ocorreu devido a uma catástrofe natural.


Conforme Robert afirmou: “Nós fomos lá para procurar pela inundação. Não apenas um lento aumento no nível do mar, mas uma grande inundação”.


A equipe encontrou uma margem litorânea que pode servir como prova de tal cataclismo. Por meio de datação de carbono de conchas encontradas 120 metros abaixo da superfície, Robert constatou que tal evento deve ter ocorrido aproximadamente em 5000 a.C.


A teoria defende também que a história de Noé teria surgido conforme o desastre era contado de geração em geração. A bíblia descreve Noé como um pai de família, com três filhos, prestes a celebrar seu 600º aniversário. 
 
 
“Nos primeiros capítulos do Gênesis, as pessoas viviam 800, 700, 900 anos. São números míticos, são muito grandes. Nós não sabemos exatamente o que fazer com isso. Então, às vezes, esses números grandes, eu acho, também servem para reforçar o mistério do texto”, diz Rabbi Burt Visotzky, um professor de Talmude e Rabínicos do Seminário Teológico Judeu em Nova Iorque.


Outros achados da equipe de Robert incluem uma antiga carcaça de navio e cerâmica antiga. Ele não acha que encontrará a Arca, mas isso seriam evidências de uma comunidade antiga que foi devastada pela água.


O Gênesis descreve o dilúvio como uma medida de Deus para varrer a corrupção humana do planeta. Noé é então instruído a construir a arca para salvar todos os animais, sua família e ele mesmo. No livro, a arca tinha 137 metros, como é dito. Mas nunca foram encontradas evidências de sua existência.


Conforme comenta Robert, “o mais antigo navio naufragado que descobrimos até agora naquela área é de mais ou menos 500 a.C., período clássico. Mas a questão é que você continua procurando. É uma questão de estatística”.



Mesmo sem esperanças de encontrar a Arca, Robert espera encontrar ao menos evidências de um povo que teve toda a sua vida varrida pela água há 7 mil anos. Para tanto, ele deve retornar à Turquia com sua equipe no próximo verão (inverno, no Brasil).


O Gênesis 8:4 afirma que a Arca aportou “nas montanhas de Ararat”, que ficariam onde hoje é a Armênia e o leste turco. 
 
 
Alguns estudiosos da Bíblia consideram a história da Arca de Noé uma variação dos contos de inundações da Mesopotâmia, particularmente Epopeia de Gilgamesh. São narrativas antigas que já passavam de geração em geração bem antes de Noé aparecer na Bíblia.


O arqueólogo bíblico Eric Cline comenta: “As primeiras histórias mesopotâmias são muito similares onde os deuses estão enviando uma inundação para varrer os humanos. Há um homem que eles escolhem para sobreviver. Ele constrói um barco e traz animais e vai parar em uma montanha e é feliz para sempre? Eu argumentaria que é a mesma história”, de acordo com o britânico Daily Mail.


Os estudiosos não sabem com certeza se a suposta inundação foi maior que, por exemplo, o tsunami de 2004 no Oceano Índico ou o Furacão Katrina. Mas eles acreditam que as pessoas naquela época passaram pelos mesmos problemas que as vítimas dessas catástrofes mais recentes.


“Se você testemunha um desastre natural terrível, sim, você quer uma explicação científica do motivo do acontecimento. Mas você também precisa de algo que te ajude a amenizar sua dor, angústia e raiva. E é aqui que os mitos nos ajudam nisso”, diz Karen Armstrong, autor de A History of God (Uma História de Deus, em tradução livre).


Seja a história de Noé verdadeira ou não, o autor acredita que esta e todas as outras histórias bíblicas nos contam “sobre nosso predicamento no mundo hoje”.




Fonte: Jornal Ciência
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Tesouro de 3,5 toneladas de moedas antigas encontrado na China



Arqueólogos encontraram na região da Mongólia Interior (Norte da China) moedas antigas com um peso total de 3,5 toneladas.


O tesouro foi encontrado durante as escavações numa fortaleza antiga da cidade de Ordos, depois de a polícia ter desmascarado vários “arqueólogos” clandestinos. 
 
 
A maioria das moedas encontradas circulava na China durante a dinastia Han (206 a.C. – 220 d.C.). Foram ainda encontrados no mesmo local mais de 100 moldes para a fundição de moeda.
 
 
 

Fonte: Voz da Rússia
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Cientistas acreditam que “Homem de Pequim” já sabia controlar o fogo



Uma equipe de cientistas anunciou novas descobertas sobre o "Homem de Pequim", um ancestral do homem que viveu na China entre 200 mil e 750 mil anos atrás. 


Entre as principais novidades, estão algumas possíveis habilidades que este hominídeo possuía como a realizar trabalhos em madeira, o manejo do fogo e também o hábito de fazer furos em objetos por razões desconhecidas.


Além disso, este hominídeo, que é uma forma de Homo erectus, parece ser um tanto quando meticuloso em relação a suas roupas, fazendo uso de ferramentas de pedra para amaciar e também esticar peles de animais. 


Estas novas conclusões mostram que o ser humano possui um ancestral com habilidades muito mais sofisticadas do que era pensando anteriormente.


O homem de Pequim foi descoberto pela primeira vez em 1923, em uma caverna perto da vila de Zhoukoudian, perto de Pequim (que naquela época era chamada Peking). 


Ao logo de 1941, quando estava ocorrendo a Segunda Guerra Mundial, fósseis do Homem de Pequim foram perdidos, fato que privou os cientistas ao acesso de informações preciosas para o desenvolvimento das pesquisas.


Recentemente, contudo, os pesquisadores fizeram uma nova escavação no local em busca de artefatos e respostas esclarecedoras sobre o modo de vida do Homem de Pequim. 


Os cientistas - três deles do Instituto de Paleontologia e Paleoantropologia Vertebrada da Academia Chinesa de Ciência e um quarto pesquisador que é curador do Museu de Toronto - encontraram alguns objetos interessantes.


Entre os achados está uma espécie de "área de atividades", de 300 mil anos, que seria algo como uma sala de estar pré-histórica, com local para uso do fogo. 


As análises seguem em andamento e scanners 3D estão ajudando os pesquisadores a desvendar estes mistérios. 


Se os resultados das análises sustentarem as suspeitas levantadas pelos pesquisadores, isso poderá provar de uma vez por todas que o Homem de Pequim tinha a capacidade de controlar o fogo, uma habilidade importante diante do clima frio em algumas épocas do ano no norte da China.




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Catacumba com milhares de múmias de cachorros é escavada em Saqqara








Uma equipe de exploração arqueológica que conta com o auxílio da National Geographic está pesquisando milhões de múmias de cachorros em uma catacumba do Egito. 


Os corpos possuem cerca de 2 500 anos de idade e foram encontrados um século atrás, mas somente agora estão sendo examinadas de forma apropriada.


A descoberta ocorreu na necrópole de Saqqara, embaixo de um templo dedicado para o deus Anúbis. Por serem restos de canídeos (onde os cães são a maioria entre chacais e raposas) a crença dos arqueólogos é que os animais foram oferecidos ao deus. Além de canídeos foram encontrados Icneumômes (Herpestes ichneumon), também chamados de “Rato-de-faraó”.


As múmias foram encontradas sobrepostas umas às outras e a estimativa é de que existam cerca de 8 milhões delas. 


A equipe responsável pelo trabalho acredita que os cães eram advindos de uma fazenda sob a responsabilidade dos sacerdotes de Anúbis, onde foram criados para serem vendidos aos peregrinos interessados em ofertá-los para o deus.


Os corpos já analisados demonstram que eles possuíam tamanhos e idades diferentes, tendo alguns morrido com poucos dias ou horas de vida. Com este trabalho espera-se saber como estes animais faleceram e detalhes sobre a vida deles.


A pesquisa está sob a coordenação de Paul Nicholson, da Universidade de Cardiff (Reino Unido) e conta com a participação de Salima Ikram, da Universidade Americana do Cairo (Egito).




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Construção civil multiplica número de pesquisas arqueológicas no Brasil

Prato de cerâmica indígena encontrado durante as obras de um gasoduto em Coari (AM) (Foto: Eduardo Tamanaha/Divulgação)
 
 
Por lei, toda obra de médio ou grande porte exige estudo histórico do solo. Para professor da USP, qualidade científica de estudos precisa melhorar.
 
 
Enquanto cientistas de vários ramos sentem dificuldade para captar recursos no Brasil, a arqueologia aproveita o grande número de obras para aumentar o número de pesquisas na área.


Por lei, toda obra de médio ou grande porte deve fazer uma avaliação arqueológica do terreno, o que cria oportunidades para a ciência.


“Eu comparo o nosso mercado com o da engenharia civil”, apontou Sérgio Bruno Almeida, arqueólogo que é sócio da Fronteiras, uma empresa goiana que trabalha com pesquisas em sítios de construções. “Como o país está com muitas construções, o mercado fica mais próspero”, concluiu Almeida.


A determinação de que todo canteiro de obras deveria passar pela análise de um arqueólogo veio em 2002, com uma portaria publicada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).


Em 1991, o Iphan liberou apenas seis pesquisas arqueológicas no país. Em 2011, foram 1018 pesquisas liberadas. “Foi um crescimento exponencial da arqueologia”, definiu Eduardo Neves, professor de arqueologia na Universidade de São Paulo (USP).


Foi a partir dessa nova norma que o mercado da arqueologia começou a se expandir – e tendência ainda é de crescimento. A arqueóloga Lucia Juliani largou sua carreira como funcionária pública e abriu A Lasca, uma empresa que conduz pesquisas arqueológicas para obras em São Paulo.


Lucia e sua equipe têm feito descobertas interessantes na região de Pinheiros, na Zona Oeste da capital paulista. Os estudos da região revelam detalhes do estilo de vida dos habitantes da região no fim do século 19 e no início do século 20.


“A gente encontra restos das lixeiras”, contou a especialista. “Isso é muito importante para a arqueologia porque conta dos hábitos de consumo das populações da época”, completou.


Pesquisas conduzidas no Largo da Batata, na mesma região, indicam que o local tenha sido usado como um depósito de lixo durante o período em que São Paulo se expandia para essa área.


Também foram encontrados fundamentos de casas com estruturas de palafitas. Na época, o Rio Pinheiros chegava até ali durante as cheias. Ao longo do século 20, boa parte do rio foi aterrada na região, que hoje é ocupada por bairros nobres.


Segundo ela, além do lixo, louças e vidro são os materiais mais encontrados entre os vestígios das casas antigas.


Recentemente, em uma pesquisa em um canteiro de obras no bairro do Itaim Bibi, um objeto em especial chamou a atenção. “Achamos um anel de rubi, que é um achado raro, porque ninguém joga uma joia fora”, destacou.


 Anel de rubi encontrado em obras em São Paulo (Foto: A Lasca/Divulgação)



Do lado das construtoras, os estudos são vistos como uma forma de interagir com a comunidade, pois contam a história do bairro. No entanto, do ponto de vista dos negócios, é um fator que exige planejamento.


“Tudo isso levou mais de um ano”, ponderou Deise Poli, diretora de desenvolvimento da Tishman-Speyer, construtora responsável pela obra onde o anel foi encontrado. “É um dado a mais que deve ser incluso no cronograma de obras”.



‘Isso tem vários lados’





A expansão do mercado é motivo de comemoração para os arqueólogos, mas há ressalvas. “Isso tem vários lados. Na prática, cria um monte de problemas”, avaliou Eduardo Neves, professor da USP. “É como uma doença do crescimento de um adolescente”, comparou.



Segundo ele, as pesquisas conduzidas pelas universidades ainda têm maior impacto científico. Em sua avaliação, a grande demanda impede que as empresas de arqueologia dediquem tempo para análises. O trabalho, então, resulta em relatórios que vão para o Iphan, mas que não se tornam referência.


“Tem um desafio importante que é transformar esse mundaréu de dinheiro em conhecimento sobre o passado. Isso a gente não conseguiu fazer ainda”, apontou Neves.


O próprio professor também conduz pesquisas em locais preparados para a realização de obras. Recentemente, durante a construção de um gasoduto da Petrobras no Amazonas, a equipe de Neves identificou 43 sítios arqueológicos.


A pesquisa revelou objetos – produtos em cerâmica, entre outros – que forneceram informações sobre a cultura de tribos indígenas de antes do período colonial.



Pesquisas do Gasoduto Coari/Manaus, em Anamã (AM); as bandeiras amarelas marcam objetos considerados importantes pelos arqueólogos (Foto: Eduardo Tamanaha/Divulgação)


“Para a pesquisa acadêmica foi um grande avanço, pois os arqueólogos conseguiram chegar onde a logística não é nada fácil e o acesso só é possível através dos rios”, afirmou Eduardo Tamanaha, pesquisador que fez parte da equipe de Neves.


No entanto, toda a riqueza dos materiais encontrados no local está ameaçada, segundo o líder do estudo, porque falta um projeto para destinar o que foi coletado.


“O material desse projeto está guardado de forma precária na Universidade Federal do Amazonas de forma precária, e ainda não encontramos um lugar para colocar isso”, lamentou Eduardo Neves.


O exemplo serve para ilustrar um risco que a construção civil oferece à arqueologia. “Essas obras estão gerando um impacto sobre o patrimônio, porque estão destruindo os sítios. O que é destruído vai embora para sempre”, lembrou.


A partir daí, Neves ressaltou que o país precisa regulamentar a profissão, de forma a garantir a qualidade das pesquisas feitas antes das obras. “A gente não sabe quantos arqueólogos o país tem hoje”, alertou o pesquisador.




Fonte: G1
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Arqueólogos descobrem no México esqueletos que podem ter mais de 800 anos



Arqueólogos do Instituto Nacional de Antropologia e História do México descobriram, no centro do país, esqueletos de 13 crianças e adultos que, segundo estimativas, têm aproximadamente 800 anos. 


A descoberta ocorreu quando os arqueólogos supervisionavam a instalação de um novo sistema de drenagem em Cholula, uma cidade a cerca de 120 quilômetros da Cidade do México, a capital.


Os arqueólogos trabalham agora na identificação do sexo e da origem étnica dos esqueletos. Os esqueletos foram localizados em 12 caixas feitas de basalto, uma tradição funerária. Segundo os especialistas, os esqueletos foram agrupados em dois enterros provavelmente um espaço mortuário família.


Na mesma região, há alguns meses, foram localizados ossos de mamute de mais de 10 mil anos de idade. Segundo os estudiosos, os animais viveram na Era do Gelo. Em abril, 17 esqueletos com cerca de 700 anos também foram descobertos na mesma região. 


De acordo com os especialistas, a região de Chiapas, repleta de abrigos sob as rochas de Guanajuato, contribui para a descoberta de vestígios.


De acordo com especialistas, os estudos paleontológicos mostram que há descobertas que remontam à Idade do Gelo (10.000 anos atrás), pinturas rupestres e ferramentas de caçadores-coletores dos  primeiros habitantes das Américas.


Mais informações sobre os estudos pode ser obtidas no site do Instituto Nacional de Antropologia e História do México.




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Dois leões de arenito são encontrados em Fayum




Uma missão arqueológica descobriu duas estátuas de arenito representando leões deitados datados do Período Ptolomaico em Dima al-Sebaa (nome que significa “Ilha do Deus Crocodilo”), no oásis de Fayum, anunciou o Ministro das Antiguidades, Mohamed Ibrahim Ali, na segunda-feira (03/12/2012).


De acordo com o comunicado lançado, as duas estátuas foram encontradas dentre as ruínas do templo do deus Soknopaios (em antigo egípcio “Sobek-en-Pai”), ainda no pronunciamento foi dito que o seu lugar original era decorando calhas de templos, algo comum durante o período Greco-Romano, no Alto Egito. Uma descoberta deste tipo ainda não tinha sido realizada em Fayum.


A missão arqueologia responsável pela descoberta é advinda da Universidade Italiana de Salento, em Lecce, sob a coordenação do professor Mario Capasso. Ambas as estátuas estão em ótimo estado de conservação e permanecem agora em um armazém em Fayum para a restauração.





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Escavações revelam taberna e palafitas do 'velho Pinheiros'




O arqueólogo Juliano Meneghello, 33, ao lado de restos de palafitas descobertos durante escavações no largo da Batata, em Pinheiros, na zona sul de São Paulo


A história da formação e da ocupação urbana de Pinheiros e da zona oeste de São Paulo está ganhando contornos inéditos com as escavações arqueológicas no largo da Batata, hoje em sua segunda fase.


Foram descobertos 30 mil objetos do século 19 e até estacas de palafitas, pois a área era altamente alagável no passado. Elas foram achadas neste ano, e surpreenderam os pesquisadores. 


Desde 2007, a região do largo da Batata passa por obras de requalificação --que fazem parte da Operação Urbana Faria Lima, criada em 1995, para transformar a área em polo de escritórios. 


O Sítio Arqueológico Pinheiros 1 começou a ser explorado após ordem do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), em 2009, após os primeiros objetos serem localizados. 

As estruturas descobertas agora aparecem em um terceiro nível de escavação. O primeiro é de casas da década de 1960, quando o bairro sofreu uma explosão urbana. 


"As escavações revelaram estacas de madeiras, as palafitas, que, talvez, visualmente não digam muito para as pessoas, mas trazem enorme contribuição histórica, diz o arqueólogo Juliano Meneghello, coordenador do trabalho. 


TABERNA

 
Na primeira fase dos trabalhos, em 2010, a equipe liderada pelo arqueólogo Plácido Cali conseguiu mapear objetos como xícaras, canecas, sopeiras e outras louças, além de garrafas e potes de cerâmica do século 19, vindos principalmente da Inglaterra. 


A análise dos objetos ajuda a entender melhor, de acordo com pesquisadores, como Pinheiros foi habitado e sua importância já nas décadas finais do século 19. Um relatório para o Iphan aponta, por exemplo, que foi achada uma espécie de taberna. 


"Com o material que coletamos, é possível mostrar que ali houve um ponto estratégico para pessoas que saíam do centro da cidade e rumavam para Sorocaba ou para o sul do Estado", afirma Cali. 


A segunda fase, tocada pela empresa A Lasca Arqueologia, começou em maio deste ano, após 17 meses sem escavações por causa de entraves burocráticos. 


De lá para cá, outros 50 mil resquícios de objetos foram colhidos --mas, em sua maioria, do começo do século 20. Os trabalhos arqueológicos devem se estender até o meio do ano que vem, pelo menos. 


Também foram descobertos trilhos e dormentes de bonde --que circulava pela rua Teodoro Sampaio. Cerca de 80 metros deles vão ficar expostos em uma praça que ainda está sendo construída. 




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Arqueólogos britânicos escavam teatro de 2 mil anos em seu 'quintal'






 
Vestígios indicam que local era usado para eventos religiosos, diz cientista. Para arqueólogos, teatro possuía capacidade para cerca de 12 mil pessoas.
 
 
Arqueólogos de uma instituição inglesa encontraram em seu "quintal" as ruínas de um teatro de estilo romano construído há cerca de dois mil anos, informaram nesta quarta-feira (26) órgãos de imprensa da Grã-Bretanha.


Com capacidade para cerca de 12 mil pessoas e estrutura semi-circular, o teatro (ou o que sobrou dele) foi encontrado na região de Faversham, no condado de Kent, nos arredores da área onde está instalada a Escola de Arqueologia de Campo de Kent, órgão responsável pela escavação, segundo o jornal "Daily Mail".


Há registros de atividades religiosas no teatro, que tem espaço delimitado para o palco, de acordo com os arqueólogos. Para o fundador da escola, o pesquisador Paul Wilkinson, "é realmente uma descoberta incrível".


"É o primeiro na Grã-Bretanha, e está em nosso jardim. É um achado único não apenas para Faversham, mas para todos os britânicos", disse Wilkinson ao "Daily Mail".


"Há 150 deles [teatros] na região mais ao norte da Europa, mas não havia nenhum até agora em território britânico. Foi uma surpresa", afirmou o pesquisador para o jornal.


As escavações começaram em 2007, mas os resultados começaram a ser divulgados agora, segundo o "Daily Mail".


Vestígios de templos e objetos sagrados também foram encontrados nos arredores, o que pode indicar que o teatro era usado para cerimônias religiosas.


"Pode ter sido um santuário para os romanos. Eles aparentemente realizaram festas religiosas aqui", disse Wilkinson.




Fonte: G1
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Objetos de culto de 3 mil anos são encontrados perto de Jerusalém







A arqueóloga Anna Ririkh exibe figura de barro utilizada em rituais religiosos que datam de 3 mil anos atrás /Foto: AFP


 Arqueólogos israelenses descobriram um templo e objetos provavelmente utilizados em práticas religiosas de idolatria há mais de 3 mil anos, anunciou nesta quarta-feira o Departamento Israelense de Antiguidades. 


Os vestígios foram descobertos em Tel Motza, a alguns quilômetros de Jerusalém, durante as escavações arqueológicas realizadas antes do início das obras na estrada entre Jerusalém e Tel Aviv.


"O local de culto de Tel Motza é uma descoberta surpreendente e inesperada, porque não há praticamente nenhum vestígio de locais de culto para o período do reino da Judeia", declararam os diretores das escavações em um comunicado. 


Esta descoberta é uma evidência rara das práticas religiosas fora de Jerusalém durante a antiga monarquia do reino judeu da Judeia, disse à AFP Anna Ririkh, que co-dirigiu as escavações. 


Os vestígios datam do século 9 ou 10 a.C, na época do Primeiro Templo em Jerusalém. Eles sugerem que os judeus da época mantinham práticas idólatras religiosas paralelas à prática dominante do judaísmo no templo de Jerusalém, considerou Ririkh. 


"É muito interessante ver esses objetos religiosos e este templo tão perto de Jerusalém", acrescentou. Os objetos, descobertos perto de um altar, incluem cerâmica, fragmentos de cálices e de animais.



Fonte: Terra
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Crânios deformados são achados em cemitério de mil anos no México









Sítio arqueológico fica no norte do país, segundo instituto. Cientista diz que deformação intencional pode ter matado indígenas.

Um cemitério de cerca de mil anos de idade foi encontrado perto do povoado de Onavas, no norte do México, segundo informações do Instituto Nacional de Antropologia e História do país divulgadas na última semana. Ali estavam enterradas 25 pessoas, 13 delas com deformações cranianas.


Cinco dos corpos também tinham mutilações dentárias. Este tipo de intervenção nunca tinha sido encontrada nessa região mexicana. Apenas um dos esqueletos recuperados era de mulher.


Os arqueólogos responsáveis pelo achado destacaram que o sítio tem características únicas por misturar elementos de diferentes culturas do norte do país.


Cristina Garcia, da Universidade Estadual do Arizona, nos EUA, responsável pela exploração do sítio, explicou que a deformação de crânios era uma prática dos povos mesoamericanos para diferenciar determinados grupos de pessoas na sociedade.





 Ao todo, foram encontrados 25 esqueletos. (Foto: INAH/Divulgação)


Dos 25 corpos analisados, 17 eram de menores de idade – entre 5 meses e 16 anos. Oito são de adultos. Cristina Garcia afirmou que o fato de haver crianças pode ser um sinal de que elas morreram justamente por causa da prática de deformação craniana, que teria apertado demais sua cabeça.


Esta dedução poderia ser feita, segundo a pesquisadora, porque a análise feita pelos arqueólogos não encontrou outro motivo, como alguma doença, para que tivessem morrido.



Fonte: G1
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Manuscritos do Mar Morto com mais de 2 mil anos são publicados na internet

Na imagem, a réplica de um fragmento do manuscrito de 2000 anos de idade, com os Dez Mandamentos
 
 
Entre os vários manuscritos digitalizados figuram fragmentos de pergaminhos como o dos Dez Mandamentos, do Capítulo 1 do Gênese e os Salmos.
 
 
Milhares de manuscritos do Mar Morto, que datam de mais de dois milênios, foram fotografados e a partir de agora podem ser consultados na internet, anunciou nesta terça-feira (18) a Autoridade de Antiguidades israelense.


Entre esses manuscritos, figuram fragmentos dos pergaminhos mais antigos do Antigo Testamento descobertos até agora, em particular os Dez Mandamentos, do capítulo 1 do Gênese, até os Salmos e o Livro de Isaías, em sua integralidade e textos apócrifos.


As técnicas mais modernas de tratamento da imagem, desenvolvidas principalmente por especialistas da Nasa, foram utilizadas para arquivar e tirar do anonimato o conjunto dos milhares de fragmentos de manuscritos até agora pouco acessíveis ao grande público devido a sua fragilidade.  


Os procedimentos empregados permitirão também analisar melhor o estado de conservação desses documentos, que datam do terceiro ao primeiro século de nossa era.


O lugar onde foram encontrados os rolos do Mar Morto, considerados uma das descobertas arqueológicas mais importantes do século XX, foi localizado por acaso por um pastor de cabras em 1947, em Qumran, em uma gruta perto do Mar Morto na Cisjordânia.


Os documentos mais antigos remontam ao século III antes de Cristo e o mais recente foi redigido no ano 70, no momento da destruição do segundo Templo judeu por legiões romanas.


A maioria desses documentos estão conservados no Museu de Israel, em Jerusalém, e alguns foram apresentados no exterior, mas sua fragilidade limita sua manipulação e sua exposição à luz.




Fonte: IG
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Cultura maia é mais do que um calendário



Os maias contribuíram para a arquitetura, a matemática, a topografia, a arte têxtil, entre outros.


O calendário mais preciso e rico do mundo é apenas uma - a mais famosa - das contribuições da milenar cultura maia à humanidade, segundo especialistas.


Esse calendário, de 18 meses de 20 dias, além dos cinco dias sagrados, marca o próximo solstício (21 de dezembro) no Ocidente. É também o fim de uma contagem longa, de 5.200 anos, motivo de celebrações com rituais ancestrais e também de ideias apocalípticas.


"O calendário maia não é simplesmente uma questão de contar segundos, minutos e horas, e sim um modelo de como se movem os astros e como isto influi de maneira cíclica na vida humana", explica o antropólogo guatemalteco Alvaro Pop, membro do Fórum Permanente das Nações Unidas sobre Questões Indígenas.


Mediante a observação e o estudo do céu, os maias desenvolveram o conceito de que não há nada que não seja influenciado pelos astros, desde as marés até o nascimento de meninos e meninas.


A antropóloga costa-riquenha Ana Cecilia Arias concorda com Pop sobre o impressionante desenvolvimento do conhecimento astronômico dos maias. "Desde muito tempo, desde antes de Cristo, os maias conseguiram um desenvolvimento sócio-cultural tão grande que puderam realizar certos cálculos matemáticos para determinar a órbita de Vênus", explicou Arias.


A astronomia também serviu para os maias como ferramenta para um conhecimento mais preciso da influência dos astros sobre a vida das plantas, o que, por sua vez, permitiu melhorar os conhecimentos agronômicos.


Mas, além disso, os maias fizeram contribuições significativas para a arquitetura, a matemática, a topografia, a arte têxtil, entre outros. Isso permitiu com que a cultura maia ficasse projetada através dos séculos na atual cultura da América Central, que abarca parte do México, Guatemala, Belize, Honduras e El Salvador.


Contribuições maias
 

A arte culinária da América Central, caracterizada pela forte presença do milho, também planta suas raízes na cultura dos maias, que domesticaram esta planta há 3.000 anos e a transformaram em um dos carro-chefes de sua vida.


Foram os primeiros também a cultivar o cacau e há indícios de que poderiam ser os culpados pelo hábito de mascar chiclete, goma obtida a partir da seiva de uma planta originária do México e América Central.


A técnica da modelagem e cor nos tecidos indígenas guatemaltecos é admirada no mundo todo. "A cor dos tecidos constituiu a expressão de vida mais explosiva e bela que se pode encontrar no continente e no mundo", assegura Pop.


Em outros âmbitos, os maias falaram 36 línguas na América Central, muitas ainda vivas, com uma estrutura gramatical muito desenvolvida e expressões literárias próprias. O Popol Vuh, livro sagrado dos maias, é uma dessas importantes heranças literárias, onde se reflete com clareza a visão de mundo e a espiritualidade desse povo.


Como fizeram as grandes culturas da humanidade, os maias desenvolveram uma escrita que temos conseguido decifrar e través da qual conhecemos sua história, inscrita nas chamadas "estelas", monumentos de pedra talhada que guardam o registro de grandes acontecimentos.


Algo além de ruínas
 

A cultura maia teve seu maior esplendor no chamado período clássico (250-900 D.C.) até que entrou em uma etapa de decadência no período pós-clássico, que se prolongou até três séculos antes da chegada dos espanhóis na região.


É indiscutível que muitos dos grandes monumentos arquitetônicos da região, como as igrejas coloniais, estão impregnados do mesmo conhecimento da física e da engenharia que tornaram possíveis as grandes pirâmides construídas pelos maias.


Da época de glória da civilização maia, ficaram na atualidade os vestígios de grandes cidades como Chichén Itzá no México, Tikal na Guatemala, Copan em Honduras e Tazumal em El Salvador, que constituem as mecas do turismo arqueológico regional.


Mas o fato mais importante é que foi preservada uma numerosa população que, além de conservar a herança genética de seus antepassados, continua guardando muito da tradição cultural, mesmo contextos adversos e de sociedades que menosprezam seus próprio passado.


Hoje subjugada, discriminada, encurralada na miséria e depreciada em seu valor, a cultura maia continua, sem dúvida, fazendo uma contribuição valiosa para a sociedade mesoamericana e universal, assegura Pop: "É o ensino de que a paz é a melhor forma de convivência humana".


Esta atitude pacífica e de respeito à natureza é essencial, afirma o antropólogo, à espiritualidade dos maias, que não se compara com nenhuma outra cultura pré-hispânica da América.




Fonte: Band
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Submarino da Segunda Guerra Mundial é encontrado na Suécia



Um submarino soviético da Segunda Guerra Mundial foi encontrado em uma área minada pelas forças alemãs no mar báltico, na Suécia, 71 anos após naufragar. 


As autoridades suecas informaram a Rússia para que membros das famílias das vítimas e da marinha tivessem a oportunidade de realizar uma cerimônia memorial no local. 


Vários submarinos soviéticos afundados durante a Segunda Guerra Mundial foram encontradas em águas suecas ao longo dos anos.






Fonte: UOL
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Complô de 3 mil anos é revelado: faraó egípcio teve garganta cortada



O faraó Ramsés III teve a garganta cortada: concluíram pesquisadores baseados em raios X e análises de DNA para resolver um crime de 3 mil anos que confirma a chamada "conspiração do harém", um dos episódios mais sombrios do antigo Egito. 


A conspiração de membros do harém do faraó é conhecida através de documentos da época, em particular o "Papyrus judiciaire" conservado em Turim e que relata a tentativa de golpe de Estado da rainha Tiyi, uma das esposas de Ramsés III.


Tiyi desejava levar ao trono seu filho, quando o sucessor legítimo de Ramsés III era o filho de Isis, a primeira esposa. A rainha Tiyi se apoiava na crescente indignação popular contra o faraó, que vivia no luxo enquanto a fome ameaçava o Egito.


Apesar de viver restrita ao harém, Tiyi estabeleceu contatos com o exterior para armar o complô, que envolveu militares e até um sacerdote. Seu objetivo era simples: eliminar Ramsès III, provavelmente durante uma noite de prazer no harém. 


Documentos oficiais revelam que a tentativa de golpe fracassou em 1.156 a.C, e que cerca de 30 envolvidos foram condenados, mas não informam o destino de Ramsés III, que tinha em torno de 65 anos.




Perdida por muito tempo, a múmia de Ramsés foi finalmente encontrada no final do século XIX, mas uma radiografia realizada nos anos 60 não revelou qualquer traumatismo no faraó. 


Mas o especialista em múmias alemão Albert Zink, célebre por revelar os segredos de Ötzi, o caçador primitivo descoberto em 1991 nos Alpes, se debruçou sobre o mistério do destino de Ramsés III.


Com a ajuda de especialistas, incluindo Zahi Hawass, antigo responsável do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, Zink examinou a múmia de Ramsés III com imagens em 3D (três dimensões) e tomografia computadorizada, e descobriu um ferimento grave na garganta do faraó, exatamente sob a laringe, que havia passado desapercebido.


"O corte tem cerca de 70 mm (...) e foi feito com uma faca ou uma lâmina similar", destaca o trabalho, que será publicado nesta terça-feira no British Medical Journal. "Sua extensão e profundidade indicam que o corte provocou a morte imediata de Ramsès III", destacam os pesquisadores.


Tomografia mostra coluna e pescoço de faraó; estrelas indicam local onde ferimento foi causado (Foto: Reprodução/"British Medical Journal")

A tomografia revelou ainda um corpo estranho junto ao ferimento: um amuleto de pedra, O Olho de Horus, que os egípcios utilizavam em rituais de cura. "A garganta cortada e o amuleto provam claramente que o faraó foi assassinado", conclui Albert Zink.




Fonte: Terra
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Esfinge egípcia de mais de 2 mil anos é apreendida pela polícia italiana


 
 
Peça seria contrabandeada para o exterior, segundo autoridades. Ela estava escondida em uma estufa nos arredores de Roma.
 
 
 
A polícia italiana apreendeu uma esfinge egípcia que estava guardada numa estufa perto de Roma. A peça de 120 centímetros de comprimento e 60 centímetros de altura foi encontrada na quinta-feira (6). 
 
 
Acredita-se que ela é da Era Ptolomaica, entre os séculos 1 e 4 antes de Cristo. Ela estava dentro de uma caixa, pronta para ser contrabandeada, segundo as autoridades.




Fonte: G1
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Mergulhadores descobrem tesouro seiscentista no fundo do mar em Portugal

 foto Salomão Rodrigues / JN
 
 Paulo e Miguel dizem-se orgulhosos pelo achado



Canhões seculares e restos de madeira de uma caravela seiscentista foram descobertos por dois mergulhadores de pesca submarina na Foz, Porto. O IGESPAR esteve no local e já validou a descoberta. 


O dia prometia ser igual a tantos outros de pesca submarina. Trouxe uma experiência única. Às primeiras horas de uma manhã de setembro, Paulo Andrade e Miguel Lopes, mergulhadores do clube SJM-SUB, em S. João da Madeira, percorriam as profundezas da Foz do Porto na ânsia de avistarem os desejados cabeçudos (gíria utilizada pelos caçadores para definirem robalos de grande porte). 


Três horas depois de estarem nas águas viram algo inusitado. "Vi um objeto cilíndrico a sair do meio de duas rochas. Parecia um canhão. Não tinha a certeza", contou Paulo Andrade, que de imediato avisou o companheiro. "Como estava coberto de mexilhão preto de pequenas dimensões ficamos com dúvidas se era efetivamente um canhão", acrescentou Miguel Lopes.




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Arqueólogos encontram um guerreiro de 1400 anos vestindo sua armadura




Pesquisadores trabalhando no sítio arqueológico de Kanai Higashiura, no Japão, encontraram os restos de um guerreiro do período Kofun (250 a 538 d.C.).


Junto com ele, uma criança, ambos mortos em uma erupção vulcânica. Os corpos estavam cobertos por uma camada de poeira do início do século VI. 
 
 
A descoberta é intrigante porque o guerreiro ainda está vestindo sua armadura lamelar, chamada de kozaneko ou keiko.


Já foram recuperadas 600 armaduras do tipo, mas nunca uma delas ainda estava sendo vestida pelo próprio dono. Elas geralmente são encontradas em tumbas, colocadas próximas aos donos com outros bens.


Os pesquisadores acreditam que o local foi enterrado após uma erupção do Harunayama Futatsudake no começo do século VI. 
 
 
Outros locais, como Kuroimine e Nakasuji também foram atingidos pelo desastre natural. Por isso, os locais são chamados de “Pompeia do Japão”, em referência à cidade italiana castigada pelo Vesúvio.


O guerreiro estava de barriga para baixo, deitado em direção ao vulcão. Pela posição de suas pernas, os arqueólogos deduzem que ele caiu para frente em uma posição ajoelhada.


Sua armadura indica que ele pertenceu a um grupo de elite de soldados. Agora, os arqueólogos querem estudar os restos mortais dele com mais detalhes para tentar entender melhor a história da região e como era o controle administrativo e militar de Yamato.


O portal Ancient Japan relata que o guerreiro era, provavelmente, um guarda da resistência: “O fato de que ele não está vestindo uma armadura completa (única proteção para seu dorso e coxas) pode indicar que ele não estava a trabalho, mas correndo para algum abrigo com sua família. Outros, citando o tamanho e a natureza das tumbas com armaduras similares, contudo, acreditam que ele possa ter sido um líder local ou algo assim”.


Além dos corpos, os arqueólogos encontraram algumas outras tumbas ao longo do Rio Tone, e várias pontas de flecha.




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