Pedidos para esclarecer objetos voadores crescem na Aeronáutica Brasileira


As instituições militares, consideradas parte dos setores mais fechados do governo, vêm sendo bombardeadas de pedidos desde que a Lei de Acesso à Informação entrou em vigor, em maio. Vinte por cento das demandas recebidas pela Aeronáutica até agora, entretanto, são solicitações sobre objetos voadores não identificados, os óvnis. 

São 59 pedidos dessa natureza, em um universo de 293, firmando-se em segundo lugar no ranking dos temas mais questionados naquele órgão, perdendo apenas para dados pessoais requisitados. 
O Exército, embora indagado com menos intensidade - apenas 14 dos 410 pedidos perguntam sobre seres de outros planetas - tem sido pressionado a revelar supostos relatórios sobre o caso Varginha.

Os dados mostram o quanto o tema da existência de vida em outros planetas faz parte do imaginário popular. 
Entre as perguntas encaminhadas pelo Sistema Eletrônico do Serviço de Informações ao Cidadão, desenvolvido por causa da lei, há referências a diversos episódios. “Gostaria de receber relatórios e foto sobre caso de avistamento de óvni, ocorrido em 30 de Janeiro de 1985, entre 22h e 6h, a bordo de um avião da FAB, em Minas Gerais. 
Um caça foi enviado para perseguir o óvni.”, diz um dos pedidos. 

Outro exemplo, endereçado ao Exército, pede “cópia dos relatórios de casos de avistamentos de óvni na cidade de Lins/SP em 1968”. 
A Aeronáutica é mais requisitada por abrigar o órgão responsável pelo recebimento e catalogação de documentos com relatos de óvnis por usuários do sistema de controle de tráfego aéreo: o Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra).

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