Desarmamento: Adiantou Para Algo?

 

Bene Barbosa Abaixo apresentamos uma entrevista com Professor Bene Barbosa, Presidente do Movimento Viva Brasil. Entrevista esta feita por Ricardo Andrade, Atirador Desportista.


Assim sendo, o que lhe mostraremos aqui SÃO FATOS REAIS, BASEADOS EM ESTUDOS E ESTATÍSTICAS REAIS.


Segue abaixo, nossa entrevista com o Professor Bene Barbosa. Com vocês, Ricardo Andrade:

 

Boa tarde Presidente!

Muito obrigado por aceitar responder as  perguntas para o artigo a ser publicado no site www.issoebizarro.com.

 

Professor,  o Governo Federal adiantou a Campanha de Entrega Voluntária de Armas de Fogo que seria realizada no final de Junho para o mês de Maio , como o senhor avalia essa retomada? E como o senhor analisa o resultado da Campanha até agora?

“Tentaram utilizar o sangue de crianças derramado por um louco (Caso da Escola De Realengo) para tentar alavancar a “nova” campanha e não funcionou. A campanha é um verdadeiro fracasso no Brasil todo. Cada dia que passa o desarmamento do cidadão honesto cai em descrédito.


Segundo estatiscas de 87 a 95% das armas usadas para a realização de crimes, são de fabricação nacional e sendo assim essas armas foram roubadas ou extravidas de pessoas de bem, isso é verdade?

Não, não é. Ser de fabricação brasileira não significa que foi vendida no mercado legal do Brasil. Durante muitos anos, contrabandistas internacionais compravam legalmente essas arma e enviavam de volta através da nossa fronteira. De qualquer forma, se um cidadão tem uma arma roubada só prova que o Estado não é capaz de garantir a segurança. Assim, ao afirmar que o cidadão precisa ser desarmado pois ele pode é ter a arma roubada, o próprio governo está afirmando que não pode nos proteger. Joga na vítima, na população honesta e trabalhadora a sua incapacidade de combater o crime.


Quais beneficios concretos  a lei 10.826/03, chamada Estatuto de Desarmamento trouxe para a população brasileira?

“Sou categórico: nenhum! Absolutamente nenhum! Os homicídios aumentaram, os roubos em residências aumentaram, os sequestros relâmpagos aumentaram. Os criminosos continuam armados, muito bem armados. Só cidadão honesto, que quer ter uma arma legalizada é que não consegue.”


O governo afirma que o declinio no número de homicidios em alguns estados é diretamente ligado  a implementação do Estatuto do Desarmamento,que dificultou a compra legal de armas e munições no país, e a Campanha Nacional de Entrega Voluntária de Armas de Fogo em 2005, essa afirmação tem algum fundamento?

“Totalmente falso! Apenas dois estados diminuíram o número de homicídios. Se a lei fosse a responsável isso aconteceria pelo menos na maioria dos estados. Vejamos um exemplo disso:

Na edição de 2010 dos Indicadores de Desenvolvimento Sustentável no Brasil, feito pelo IBGE, a Região Nordeste apresenta a maior taxa média de homicídios (2007): 29,6 homicídios por 100 mil habitantes. É também no Nordeste que se encontra o estado mais violento do Brasil. Alagoas apresenta a assustadora taxa de 59,5 homicídios por 100 mil habitantes.

O que causou espanto para alguns especialistas em segurança pública é que o Nordeste apresenta o que parece, à primeira vista, um enorme paradoxo, pois de acordo com dados da Polícia Federal a região possui a menor taxa de armas legais do Brasil. A taxa nordestina é de apenas 1,4 armas legalizadas para cada 100 mil habitantes.

O maior número de armas legais encontra-se na Região Sul, com a taxa de 26,55 armas legais para cada grupo de 100 mil habitantes, e é também nesta região que estão as menores taxas de homicídios de todo o Brasil, hoje em 21,4 homicídios para cada 100 mil habitantes. Também fica na Região Sul o estado menos violento, Santa Catarina, com a taxa de apenas 10,4 homicídios para 100 mil habitantes.

Ou seja, não são e nunca serão as armas legais responsáveis pela violência.”


Em paises que possuem um controle rigoroso de armas como o Brasil a criminalidade abaixou após a implementação de leis que regulam a compra legal de armas de fogo e munição?

“Em nenhum país a criminalidade caiu. Em detrimento da insistência em sua realização, a verdade é que campanhas de desarmamento da população ordeira, seja com a entrega voluntária, ou com a simples proibição do acesso às armas, não surtiram qualquer efeito positivo onde foram aplicadas. Além do Brasil, o fenômeno se repete em países como Inglaterra, Austrália, Canadá e Portugal, onde, ao contrário do proposto, após políticas de desarmamento se verificou vertiginoso crescimento em praticamente todos os crimes, em especial os violentos.

Internacionalmente, amplos estudos feitos pelo Frasier Institute do Canadá provam o fracasso de tais iniciativas, inclusive a tentativa de se centralizar o cadastro de todas as armas legais e seus proprietários, como vem sendo feito pelo SINARM.

E  em paises que não possuem um controle tão rigoroso de armas de fogo, o índice de criminalidade, de acordo com o que o governo e a mídia dizem, são assustadoramente maiores que o do Brasil, isso é verdade?

“Temos muitos exemplos disso, entre eles os EUA onde existem 270 milhões de armas nas mãos da população e esse ano a taxa de homicídios chegou no seu patamar mais baixo dos últimos 40 anos, menos inclusive que em vários países da Europa.”


Ha alguma relação entre governos facistas e o desarmamento da população de bem?

“Absolutamente todo governo autoritário desarmou a população. A Alemanha nazista desarmou os judeus, Cuba desarmou sua população, URSS fez o mesmo pelas mãos de Lenin. Nenhum ditador confia em sua população armada.”

Adendo – o Decálogo de Lenin:

O “Decálogo de Lênin”, são os “10 mandamentos” da Ideologia Socialista, escrita em 1913 e atribuída ao lider revolucionário russo Vladimir Lênin, pai do comunismo.

Em 1913, Lênin escreveu o “Decálogo” que apresentava ações táticas para a tomada do Poder.

a) Qualquer semelhança com os dias de hoje, não é mera coincidência.

b) Tendo a História se encarregado de pôr fim à questão ideológica, a meditação dos ideais, então preconizada, poderá revelar assombrosas semelhanças nos dias de hoje, senão vejamos:

1.. Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual;

2.. Infiltre e depois controle todos os veículos de comunicação de massa;

3.. Divida a população em grupos antagônicos, incitando-os a discussões sobre assuntos sociais;

4.. Destrua a confiança do povo em seus líderes;

5.. Fale sempre sobre Democracia e em Estado de Direito, mas, tão logo haja oportunidade, assuma o Poder sem nenhum escrúpulo;

6.. Colabore para o esbanjamento do dinheiro público; coloque em descrédito a imagem do País, especialmente no exterior e provoque o pânico e o desassossego na população por meio da inflação;

7.. Promova greves, mesmo ilegais, nas indústrias vitais do País;

8.. Promova distúrbios e contribua para que as autoridades constituídas não as coíbam;

9.. Contribua para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos governantes. Nossos parlamentares infiltrados nos partidos democráticos devem acusar os não-comunistas, obrigando-os, sem pena de expô-los ao ridículo, a votar somente no que for de interesse da causa socialista;

10.. Procure catalogar todos aqueles que possuam armas de fogo, para que elas sejam confiscadas no momento oportuno, tornando impossível qualquer resistência à causa…

 

E para quem acha que o Decálogo é uma invenção dos EUA na Guerra Fria, ou simplesmente nunca existiu:

É um documento notório escrito por lênin em Em 1913, alguns falam que foi entre 1901 e 1902, mas a data exata não é importante.

Vladímir Ilich Lenin escreveu uma obra que se converteu em uma espécie de “Manual do Revolucionário”, publicada no idioma espanhol com o nome de
“¿Qué hacer?” (Editorial Progreso, Moscou 1981).

Download da Versão em Inglês

LENIN, Vladimir Ilitch. El Imperialismo, Fase Superior de Capitalismo.
Moscou. Editorial Progreso, 1981. (Existem várias edições em português).
Link Aqui

Para sermos mais atuais, o tal falado “estatuto do desarmamento”, nada mais
é que orientação do Decálogo de Lênin

Link 1

Link 2

Os títulos mais comum que ele teve no Brasil foram:

LENIN, Wladimir I. (1979). O imperialismo: fase superior do capitalismo.
in Obras Escolhidas, Tomo I. São Paulo: Alfa-Omega.
Essa editora ainda existe em http://www.alfaomega.com.br


Depois do triste ocorrido na escola Municipal Tasso da Silveira em Realengo no Rio de Janeiro, em que um homem adentrou na escola com 2 revólveres um no calibre .32 e outro .38 usando equipamentos de atiradores desportivos tais quais Jet Loaders (ou speed loaders), foram ditas dentre tantas, duas coisas:

1º “Que se a pessoa de quem o revólver de calibre .32 pertenceu primeiramente, a quase ou mais de 20 anos atrás, a um cidadão de bem e que se o mesmo não tivesse adiquirido esta arma a história poderia ser diferente pois ele não teria essa arma para fazer o massacre.”

2º  ” Pela velocidade que o assassino recarregou o revólver  e pelo número de vitimas que ele fez, ele poderia ter algum tipo de treinamento com profissionais em algum clube tiro. “

Isso tem algum fundamento?

“Se não fosse essa arma seria outra. Se não fosse uma arma de fogo ele poderia ter feito o mesmo com um facão, algo muito comum na China e no Japão. Em um dos piores ataques na China um louco matou 22 crianças usando uma faca. Foi um crime premeditado, e sendo premeditado ele teria tempo de pensar em qualquer meio para fazê-lo. De qualquer forma, se essa arma foi roubada 20 anos atrás mostra que em 20 anos a polícia não foi capaz de prender o bandido e recuperar a arma.”

“Não, já está provado que ele não fez curso nenhum. Treinou em casa, sozinho e aprendeu a recarregar rápido.”

 


Professor, o DFPC PROÍBE BLINDAGENS com poder igual ou superior de barramento á calibres restritos. O senhor não crê que esta seria uma das afirmativas mais óbvias de que o governo PROÍBE o cidadão de salvaguardar sua própria segurança? Qual a sua opinião sobre este tópico?

“Exatamente. Hoje é cada vez mais comum fuzis nas mãos dos criminosos. Se o Estado não impede e nunca vai impedir que essas armas cheguem aos criminosos não tem moral para impedir que o cidadão se proteja.”


A polícia, a mídia e os governantes sempre nos dizem que em caso de assalto para não reagirmos, nos dias de hoje vemos que em muitas ocasiões mesmo que a pessoa não demonstre nenhum sinal de reação o bandido mata a pessoa, ou seja: O “não reaja” de nada vale, o senhor acha que o “não reaja” imposto pela mídia e Estado é algo mais infundado do que apenas um “não reaja” a um simples assalto?

“Esse papo de “não reaja” fez um estrago enorme e tornou a bandidagem mais violenta no sentido que hoje o assaltante se sentem no direito de matar sua vítima se ele reagir.”


Vimos que no último dia de governo do então ex-Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, o mesmo assinou a portaria 4.226 que regulariza o uso de armas de fogo pela polícia, ou seja, os policiais ao fazerem uma abordagem não mais poderão faze-la com suas armas em punho, o que o senhor acha disso?

“Total absurdo. Em nosso site temos uma análise sobre isso:
Polícia Algemada: Principais pontos da nova portaria limita o uso da força por policiais

Vimos também que no dia 05/05/2011, foi sancionada pela então Presidenta da República Dilma Roussef a lei 12.403/2011,  diz que não mais existirão prisões em flagrante e nem a prisão preventiva salvo o caso de crimes hediondos, o que o senhor acha desta nova lei sancionada, trará algum bem para a sociedade?

“Como sempre a lei só favorece o criminoso e trará mais insegurança para o cidadão. Temos dois artigos sobre isso:”

Milhares de “Pimenta Neves”!

OODE À IMPUNIDADE – ONG desarmamentista comemora lei que diminui chance de punição para criminosos

 

Professor, porfavor fale-nos  um pouco a respeito do MVB.

O Movimento Viva Brasil é uma associação civil sem fins lucrativos, atuando de modo diversificado e que congrega entre os seus principais objetivos o apoio e o desenvolvimento direto de ações em defesa:

- dos direitos e garantias fundamentais do cidadão;

- da livre manifestação do pensamento;

- da livre expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação;

- do desenvolvimento humano pela prática desportiva;

- da preservação do patrimônio histórico.

O Movimento Viva Brasil e as armas de fogo.

O posicionamento ideológico da nossa entidade se assenta na premissa de que a população brasileira deve ter sempre preservada a liberdade individual de opção pela posse legal e responsável de armas de fogo, compreendidas como elemento necessário ao exercício eficaz do direito à legítima defesa, corolário do direito à vida e do princípio fundamental da dignidade da pessoa humana, assegurados constitucionalmente. Não defendemos de que a população deva se armar indistintamente, mas tomamos por inaceitável que lhe seja retirado o direito de escolha em o fazer ou não.

Tiro Desportivo e Colecionismo de armas.

Assentados nas disposições da Constituição da República que impõem ao Estado fomentar as práticas desportivas como direito de cada um, atuamos na defesa das modalidades em que se empregam armas de fogo, contribuindo para sua desmistificação e difundindo o esporte como forma de desenvolvimento humano e social, em ambientes saudáveis, de integração e, sobretudo, de absoluta segurança, permitindo-se, inclusive, que através da popularização desportiva se passe a compreender amplamente o funcionamento de tais equipamentos e, com isso, elimine-se seu uso civil inapropriado.

Do mesmo modo, compreendendo as armas de fogo como valioso elemento de registro da História, defendemos o direito do cidadão em mantê-las legalmente sob coleção, preservando-se o patrimônio histórico nacional e internacional, além de viabilizar o entendimento da evolução tecnológica do material bélico utilizado nos inevitáveis conflitos armados ao longo da evolução da humanidade.

Campanhas de desarmamento.

O Movimento Viva Brasil não apoia nenhum tipo de campanha que tenha por objetivo o desarmamento da população civil, tendo em vista o entendimento de que tais campanhas em nada contribuem para a redução da criminalidade, não trazendo, pois, mais segurança para a população. Tais ações, como se tem demonstrado, são fulcradas em questões subjetivas, números manipulados e visam somente o convencimento do cidadão honesto em abrir mão de um direito individual hoje garantido por lei e referendado pelo povo brasileiro na consulta popular realizada em 2005.

Movimento Viva Brasil e o respeito à regionalidade.

Sendo o Brasil um país de dimensões continentais, tem-se por frequente a inadequação de uma mesma norma ou política pública a todas as suas regiões, cujas necessidades próprias e peculiaridades culturais não se conseguem respeitar sem uma interação local. Por esse motivo, mantemos Coordenações Regionais em diversos estados, possibilitando-nos atuar de acordo com as efetivas características e necessidades de suas populações.

Lei 10.826/03 – O Estatuto do Desarmamento.

O Movimento Viva Brasil firma-se como crítico severo da atual lei de controle e fiscalização de armas de fogo no país, entendendo ser imperiosa sua ampla reformulação, haja vista que elaborada sob a perspectiva da proibição do comércio de tais produtos em território brasileiro, o que, como se sabe, foi maciçamente rejeitado pela população do país no Referendo de 2005. Trata-se, assim, de uma lei que destoa da vontade popular, o que, inclusive, claramente se identifica por sua própria nomenclatura comum, que se dissocia da regulamentação do controle e fiscalização, para tratar da eliminação das armas – “desarmamento” -, sendo adotada até mesmo pelo próprio Governo.

Além de contrariar a soberania popular, entendemos o chamado Estatuto do Desarmamento como uma norma agressora e impeditiva do exercício da opção individual por possuir legalmente uma arma de fogo. Uma lei elitista e discriminatória, uma vez que impõe custos e trâmites burocráticos capazes de tornar a compra de uma arma de fogo praticamente impossível, sobretudo para a parcela da população mais desfavorecida economicamente.

Natureza Jurídica.

Destoando do que se tornou a compreensão popular de tais entidades, o Movimento Viva Brasil também é uma Organização Não Governamental – ONG. Porém, ao contrário da maioria destas,  não nos é destinado absolutamente nenhum repasse de dinheiro público, concedidas quaisquer isenções fiscais de empresas, e muito menos de entidades ou governos estrangeiros, o que, entendemos, nos permite manter total isenção em nossas ações e posicionamentos críticos.

O Movimento Viva Brasil se mantém graças à colaboração e seus filiados, parceiros e apoiadores que compartilham dos nossos ideais e realmente acreditam em nosso árduo trabalho em sua defesa. Por isso, se seus posicionamentos ideológicos se alinham aos nossos, junte-se a nós. Seu apoio nos é de extrema importância.

Mantenha-se informado! Acesse o Movimento Viva Brasil.

 

 

Nota 1: Presidente, MUITO OBRIGADO pela entrevista!
Ricardo Andrade (@ricardoma no Twitter!),  Danibrowser e Eduardo (Arrow_Strider) do www.Issoebizarro.com e todos on integrantes da equipe do site agradecemos de coração essa entrevista que o senhor nos proporcionou, saiba que estamos todos juntos na luta pelo DIREITO que o cidadão de bem tem de se defender. Um grande abraço!

Nota 2: Seguro morreu de velho… Eu tenho meu kit, legalizado.  Não darei a mim mesmo e a minha família uma chance para o azar.

Nota 3: Excelentíssima Semana Aos Senhores.

 

fonte: Isso é Bizarro