Stephen Hawking alerta sobre os extraterrestres.

Ninguém dúvida de que um Universo de magnitudes desproporcionadas exista vida para além da Terra.
Mas há uma pergunta que ainda não se pôde responder de modo uniforme: Como será essa forma de vida?

O prestigioso e ao mesmo tempo polêmico físico inglês Stephen Hawking pôs o dedo na lferida há um ano ao levantar a voz de alarme sobre os constantes sinais de nossa existência que estamos enviando ao espaço em busca do contato extraterrestre.

A teoria de Hawking baseia-se na lógica matemática que sempre tem regido seu cérebro: "Os extraterrestres que recebam o nosso sinal ou não disporão da tecnologia suficiente para nos responder, ou bem terão uma muito superior que lhes permitirá vir até a Terra". E se resulta hostil essa civilização alienígena à que temos chamado nós mesmos?

Afirma o físico que melhor do que enviar sinais seria nos esconder - mos.

Hawking alerta de que pode se produzir o mesmo efeito de quando os espanhóis chegaram a América em 1492: Uma civilização mais desenvolvida que leva os recursos de outra que o está menos e que, inclusive, pode enfrentar a seu desaparecimento. No passado mês de Maio Hawking voltou ao ônus em uma entrevista publicada por 'The Guardian' na que, além de assegurar que ir ao céu após a morte não é mais que um conto de fadas, fazia qüestão de que «a noção de vida extraterrestre é real, mas perigosa».

Esta teoria 'espaço-apocalíptica' não tem deixado de se ganhar críticas entra a comunidade científica ao longo dos últimos Meses. "Se os alienígenas quisessem conquistar nosso planeta poderiam tê-lo feito já nos últimos 4.500 milhões anos", afirma Paul Davies, cientista do projeto SETI –Instituição encarregada da busca de vida extraterrestre e que nestes momentos está paralisada por falta de fundos-. "Qualquer coisa que nós tenhamos aqui, eles poderiam encontrar no lugar onde vivem. E no caso de que na Terra tenha algum recurso que não exista em seu planeta natal, seguramente teria uma forma mais fácil do conseguir que a de vir aqui a nos invadir", pensa Seth Shostak, também investigador do SETI.

Por sua vez, David Morrison, diretor do centro de investigação espacial Ames da NASA é da mesma opinião, ainda que com reservas: "se uma civilização tem podido perdurar ao longo de centos ou milhares de anos é quase seguro que terá conseguido resolver os problemas que temos nós. Ou pelo menos assim o espero".

Indícios
Pelo momento, seja bom ou não, a humanidade tem enviado já uma boa série de indícios sobre sua presença na Terra. As duas sondas Voyager, uma das quais já navega fora de nosso sistema solar, levam consigo um disco de ouro com sons e imagens de nosso planeta. Ademais, o SETI tem enviado numerosos sinais à espera de que alguma delas seja contestada. E isso sem contar os numerosos satélites e mecanismos artificiais que têm ficado vagando pelo espaço depois de cumprir sua vida útil.

Os temores de Stephen Hawking ante a vida extraterreste viram-se refletidos no livro de recente publicação 'Primeiro contato', obra de Marc Kaufman, diretor nacional de 'The Washington Póst. Segundo escreve Kaufman, "no SETI supõe-se que qualquer civilização com a que tivéssemos a sorte de contatar seria inofensiva. Não há evidência de que isto seja verdadeiro ou falso, é sozinho o que eles crêem".
 
Fonte de informação - http://www.abc.es/
Tradução Espanhol Português
Apartium