Um livro da autoria de um jornalista russo revela que a então União Soviética mentiu acerca do sucesso da operação que levou Yuri Gagarin a ser o primeiro homem em órbita no espaço. Em 1961, a União Soviética colocou com sucesso a primeira nave espacial tripulada por um homem em órbita, mas os problemas - mantidos em segredo até agora -, ocorreram no seu regresso à Terra.
De acordo com o Daily Telegraph, o livro intitulado 108 minutos que mudaram o Mundo revela que a cápsula espacial de Gagarin aterrou a mais de 320 quilómetros do local inicialmente previsto, causando a que no momento da aterragem não estivesse ninguém à sua espera.
«Durante muitos anos a literatura soviética afirmou que a Vostok [nome da nave] e Yuri Gagarin aterraram na área inicialmente prevista», pode ler-se no livro.
Agora sabe-se que os cientistas russos terão calculado erradamente (por duas vezes) a trajectória de aterragem da nave, tendo obrigado na altura o astronauta a procurar meios de comunicação para informar a delegação do seu 'novo paradeiro'.
A operação surgiu em pleno clima de Guerra Fria, e o seu sucesso foi exaltado como um sucesso da ideologia comunista através da máquina de propaganda soviética.
Os factos foram igualmente distorcidos noutro ponto, pois os soviéticos declararam que Gagarin aterrou no interior da cápsula espacial, quando a realidade viu o astronauta a utilizar um pára-quedas na sua aterragem.
A operação não podia ter sido considerada um recorde mundial se Yuri Gagarin tivesse aterrado com um pára-quedas, o que justifica a mentira mantida durante quatro décadas.
De acordo com o Daily Telegraph, o livro intitulado 108 minutos que mudaram o Mundo revela que a cápsula espacial de Gagarin aterrou a mais de 320 quilómetros do local inicialmente previsto, causando a que no momento da aterragem não estivesse ninguém à sua espera.
«Durante muitos anos a literatura soviética afirmou que a Vostok [nome da nave] e Yuri Gagarin aterraram na área inicialmente prevista», pode ler-se no livro.
Agora sabe-se que os cientistas russos terão calculado erradamente (por duas vezes) a trajectória de aterragem da nave, tendo obrigado na altura o astronauta a procurar meios de comunicação para informar a delegação do seu 'novo paradeiro'.
A operação surgiu em pleno clima de Guerra Fria, e o seu sucesso foi exaltado como um sucesso da ideologia comunista através da máquina de propaganda soviética.
Os factos foram igualmente distorcidos noutro ponto, pois os soviéticos declararam que Gagarin aterrou no interior da cápsula espacial, quando a realidade viu o astronauta a utilizar um pára-quedas na sua aterragem.
A operação não podia ter sido considerada um recorde mundial se Yuri Gagarin tivesse aterrado com um pára-quedas, o que justifica a mentira mantida durante quatro décadas.
Inf - Jornal Sol |