Pesquisadores encontram um dos menores lagartos do Brasil em SE
Lagarto foi encontrado na Mata do Junco na cidade de Capela (Foto: Arquivo Pessoal/Rony Perteson Santos Almeida)
Lagarto tem o mesmo tamanho de uma moeda de cinco centavos. Espécies foram encontradas na Reserva da Mata do Junco, em Capela.
Uma das menores espécies de lagarto e réptil do Brasil foi encontrada no Refúgio de Vida Silvestre Mata do Junco, no município de Capela, em Sergipe.
As espécies foram descobertas durante uma pesquisa realizada por um professor e alunos da Universidade Federal de Sergipe (UFS), que faziam o levantamento dessas espécies existentes na Unidade de Conservação.
Do diâmetro aproximado de uma moeda de cinco centavos, ou seja, de 22 mm, as espécies Coleodactylus meridionalis, Ischnocnema ramagii e Ischnocnema paulodutrai também são consideradas as menores encontradas dentro da Unidade de Conservação.
O orientador da pesquisa acadêmica, professor Eduardo Dias, explica que o trabalho começou há um mês com um monitoramento que tinha o objetivo de detectar as principais espécies da região.
“Começamos a fazer esse levantamento esperando encontrar as diferentes formas de vida para fazermos as pesquisas científicas. O réptil e os anfíbios que encontramos não estão na lista nacional de espécies ameaçadas, contudo são considerados como espécies DD, ou seja, um conceito de animais com dados deficientes de levantamento de características biológicas”, explica o professor.
Uma das menores espécies de sapo conhecida cientificamente como 'Ischnochnema ramagii' também foi descoberta em SE (Foto: Arquivo Pessoal/Rony Perteson Santos Almeida)
Dentre os benefícios desse tipo de pesquisa para a identificação dos animais, o professor ressalta que por meio dos estudos é possível ter uma ideia do valor que cada área tem a partir das características específicas de cada organismo.
“Não existe um preço para uma espécie, mais sim uma ideia de valor associado das espécies e o que elas agregam como diversidade ambiental ao local”.
Formas de captura dos animais
Durante a pesquisa que acontece na Mata do Junco, o grupo de pesquisadores coletam os animais com o uso de baldes que são colocados na terra ou mesmo em armadilhas fixadas nas árvores.
“Após a fase da captura é feito as devidas marcações soltando assim os animais para seus habitats. Para o monitoramento são colocados chips no animal e a partir daí se faz um processo de rastreamento. Também pode ser feito processo do bioelastômeros que fazemos com pequenos organismos, trata-se de uma marcação e recaptura, da qual, se faz um estudo ao longo de vários anos”, detalha.
Unidade de Conservação Mata do Junco
A Unidade de Conservação Refúgio de Vida Silvestre Mata do Junco (RVS Mata do Junco), situada em Capela, distante 67 km de Aracaju, foi criada em 2007 e é administrada pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh).
Foi criada com o objetivo de proteger a diversidade biológica e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais de acordo com a Lei 9.985 da Constituição Federal.
Segundo a coordenadora da Unidade, Augusta Barbosa, o local disponibiliza infraestrutura, com alojamento, centro de vivência, laboratório, escritório para desenvolvimento de atividades de proteção, pesquisa científica, educação ambiental e ecoturismo.
“A exemplo do estudo da Universidade Federal de Sergipe ou de outras instituições, os resultados demonstram que o refúgio é atuante para a disseminação do conhecimento”, finaliza.
As espécies foram descobertas durante uma pesquisa realizada por um professor e alunos da Universidade Federal de Sergipe (UFS), que faziam o levantamento dessas espécies existentes na Unidade de Conservação.
Do diâmetro aproximado de uma moeda de cinco centavos, ou seja, de 22 mm, as espécies Coleodactylus meridionalis, Ischnocnema ramagii e Ischnocnema paulodutrai também são consideradas as menores encontradas dentro da Unidade de Conservação.
O orientador da pesquisa acadêmica, professor Eduardo Dias, explica que o trabalho começou há um mês com um monitoramento que tinha o objetivo de detectar as principais espécies da região.
“Começamos a fazer esse levantamento esperando encontrar as diferentes formas de vida para fazermos as pesquisas científicas. O réptil e os anfíbios que encontramos não estão na lista nacional de espécies ameaçadas, contudo são considerados como espécies DD, ou seja, um conceito de animais com dados deficientes de levantamento de características biológicas”, explica o professor.
Uma das menores espécies de sapo conhecida cientificamente como 'Ischnochnema ramagii' também foi descoberta em SE (Foto: Arquivo Pessoal/Rony Perteson Santos Almeida)
Dentre os benefícios desse tipo de pesquisa para a identificação dos animais, o professor ressalta que por meio dos estudos é possível ter uma ideia do valor que cada área tem a partir das características específicas de cada organismo.
“Não existe um preço para uma espécie, mais sim uma ideia de valor associado das espécies e o que elas agregam como diversidade ambiental ao local”.
Formas de captura dos animais
Durante a pesquisa que acontece na Mata do Junco, o grupo de pesquisadores coletam os animais com o uso de baldes que são colocados na terra ou mesmo em armadilhas fixadas nas árvores.
“Após a fase da captura é feito as devidas marcações soltando assim os animais para seus habitats. Para o monitoramento são colocados chips no animal e a partir daí se faz um processo de rastreamento. Também pode ser feito processo do bioelastômeros que fazemos com pequenos organismos, trata-se de uma marcação e recaptura, da qual, se faz um estudo ao longo de vários anos”, detalha.
Unidade de Conservação Mata do Junco
A Unidade de Conservação Refúgio de Vida Silvestre Mata do Junco (RVS Mata do Junco), situada em Capela, distante 67 km de Aracaju, foi criada em 2007 e é administrada pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh).
Foi criada com o objetivo de proteger a diversidade biológica e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais de acordo com a Lei 9.985 da Constituição Federal.
Segundo a coordenadora da Unidade, Augusta Barbosa, o local disponibiliza infraestrutura, com alojamento, centro de vivência, laboratório, escritório para desenvolvimento de atividades de proteção, pesquisa científica, educação ambiental e ecoturismo.
“A exemplo do estudo da Universidade Federal de Sergipe ou de outras instituições, os resultados demonstram que o refúgio é atuante para a disseminação do conhecimento”, finaliza.
Fonte: G1