Abelhas matam dois cachorros no Rio de Janeiro após colmeia quebrar

Colmeia de abelhas tem incomodado os moradores em Campo Grande, zona oeste do Rio


Uma colmeia de abelhas tem incomodado os morados da rua Gralha, na altura do número 29, em Campo Grande, na zona oeste do Rio.


No último domingo (18), parte da colmeia caiu em uma casa. O enxame enfurecido matou dois cães e feriu animais e pessoas que estavam próximas na hora da queda.


Segundo a cabeleireira Ingrid Lemos, 26, dona das duas cadelinhas mortas, uma poodle chamada Bel e uma cocker, Nina, diz que à noite as abelhas ficam mais agressivas.


“Quando vai entardecendo é um horror, piora o movimento e as abelhas ficam ariscas. As portas têm de ficar fechadas”, conta Lemos, que mora no local há três meses.


“Estou muito triste, eu tinha comprado até as roupinhas de Natal para as duas [cadelas]. Elas estavam adorando o quintal que só era delas. Saí para almoçar no domingo, quando cheguei encontrei elas mortas, uma cena triste, várias abelhas caídas no meu quintal, e parte da colmeia. Elas estavam bem de saúde, comiam ração, eram bem tratadas, já chorei tudo o que eu tinha para chorar.”


O pintor Edson Batista de Castro, 23,  ainda traz no corpo as marcas deixadas pelas abelhas no último domingo.


A cabelereira Ingrid Lemos mostra fotos de suas duas cadelas mortas após ataques de abelhas


“Elas picaram meu pescoço, minha cabeça e as costas. Levei mais de oito picadas. Não procurei socorro médico porque não sou alérgico. [As abelhas] me surpreenderam. Estava escutando música, quando fui ver já estavam em cima de mim. Um vizinho foi quem me ajudou a me livrar delas”, conta ele ao mostrar as marcas que as abelhas lhe deixaram.


Os moradores contaram a reportagem do UOL que o poste onde fica a colmeia é oco. Segundo eles, um buraco deixado aberto na sua instalação foi um ambiente propício para as abelhas construíram sua casa.


Em frente ao local existe uma vala cheia de mato que atrai muitos insetos, segundo relato dos moradores.


A Defesa Civil Municipal informou que este tipo de ocorrência --abelhas em postes com cabos energizados-- não é realizada pelos apicultores do órgão por questão de segurança.


Casos como esse devem ser encaminhados para Light, que mantém equipe especializada para trabalhar nesse tipo de situação.


Entretanto, atendendo a solicitação dos moradores, o apicultor da Defesa Civil esteve no local esta manhã, fez contato com moradores e agendou para efetuar a remoção no período da noite, horário em que os insetos se recolhem, com auxílio de uma plataforma.



Fonte: UOL