CASOS BRASILEIROS ENVOLVENDO QUEDA DE OVNIS
. São Paulo (SP), Brasil - 31 de Outubro de 1963.
.Várias testemunhas, entre elas a senhora Ruth de Souza, ouviram um barulho que lhes chamou a atenção para um aparelho voador e em forma de disco. O objecto movia-se lentamente na altura da copa das árvores quando bateu numa palmeira, balançando vertiginosamente e caiu dentro do rio. O disco aparentava ter 90 de espessura e 4 m de diâmetro. Era muito brilhante e parecia ser iluminado internamente. Quando o objecto mergulhou, a água pareceu ferver e desapareceu no fundo do rio. Mergulhadores foram chamados ao local, mas não conseguiram localizá-lo. Tentou-se novamente mediante a utilização de detectores de metal e sondas, porém em vão. O que quer que tenha caído naquele rio nunca foi encontrado.
. Praia dos Navegantes (SC), Brasil - 2 de Julho de 1974.
. Eram 15:30h quando alguns pescadores avistaram um objecto discóide, com pequenos propulsores nas partes laterais a aproximar-se da praia e cair no mar, a aproximadamente 100m de onde estavam. O objecto não apresentava qualquer tipo de luz. Acreditando que pudesse ser uma aeronave estrangeira, os pescadores foram em direcção ao local da queda para tentar salvar algum sobrevivente. Ubelino Severino encontrou apenas uma espuma na superfície da água. Afirmou que á medida em que chegava mais perto do objecto, ele afundava lentamente. Quando os outros pescadores se aproximaram, no entanto, nada mais encontraram. Mesmo os mergulhadores mais experientes, como José Custódio, não se atreveram a mergulhar, pois as águas estavam muito escuras, o que dificultava a visibilidade. Nessa altura a possibilidade de encontrar sobreviventes era mínima. O que mais intrigou os mergulhadores foi o facto de que o Aeroporto Itajaí ficar só a 1km do local do acidente, e se um avião estivesse com problemas técnicos poderia facilmente tentado alcançar a pista de pouso.
Nos jornais também nada foi noticiado sobre a queda de uma aeronave. Entretanto, em pouco tempo os meios de comunicação descobriram o que tinha acontecido e a notícia foi- se espalhando. Os jornais de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul foram em busca de informações e investigaram o caso com seriedade. A praia foi invadida por curiosos, fotógrafos e jornalistas, obrigando o delegado da cidade a intervir no episódio. Pra ele, as testemunhas estavam a dizer a verdade sobre o facto, pois os relatos coincidiam. A Capitania dos Portos chegou, inclusive, a investigar o caso mais profundamente, embora não tivesse publicado um parecer oficial. Os moradores da região acreditavam que o que havia caído na Praia dos Navegantes poderia ser um artefacto secreto de fabricação americana ou russa.
. Cubatão (SP), Brasil - 15 de Fevereiro de 1976.
. Cubatão (SP), Brasil - 15 de Fevereiro de 1976.
. Este caso foi investigado pela equipa do Grupo Ufológico do Guarajá (GUG). Eram 21:00h e João Baptista da Silva estava junto de sua esposa, Isaura Pinho da Silva e outros parentes, quando um objecto voador não identificado fez manobras por vários minutos, até que aparentemente caiu numa área pantanosa localizada atrás da estrada de ferro Santos-Jundiaí. Segundo uma das testemunhas,..." o aparelho possuía luzes vermelhas e antes de cair ardia e deitava bastante fumo". Outras pessoas, incluindo uma menina de 12 anos de idade, a primeira a avistar o objecto, contaram a mesma descrição. O jornal O Dia publicou a história. Dona Isaura, motivada pelo marido, que era oficial da Inteligência do Exército, ligou para o Corpo de Bombeiros, que juntamente com o Pelotão de Choque do 6º BPM e um helicóptero da Base Aérea de Santos, iniciou as buscas no local, cessando-as á 01:25h do dia 16 de Fevereiro. Em conversa por telefone com o comandante da operação, António Messias Filho, ele disse que nada foi encontrado. O GUG acredita em duas hipóteses: a primeira, de que o Ovni não caiu, apenas desceu sobre a região, desaparecendo da vista das testemunhas logo em seguida e depois possivelmente apagou as luzes. A segunda hipótese, no entanto é de que o objecto realmente caiu e foi resgatado por militares, muito sigilosa, silenciosa e rapidamente, pois em alguns relatos consta que a área foi isolada, não permitindo a entrada de civis. Mergulhadores também teriam participado da operação. Segundo o ufólogo, ele obtivera informações de que um dos mergulhadores teria perdido parcialmente o cabelo, o que designa um sintoma comum de contaminação por radiação.
. A pequena e pacata cidade de São Félix do Xingu fica a 1.050km da capital do Pará, Belém. Sua população, de 40 mil habitantes, é composta na sua maioria por tribos, já que a cidade se situa na região do Alto Xingu, uma reserva indígena. Mas no dia 9 de Outubro tudo mudou. Por volta das 16:00h centenas de moradores da região viram um estranho objecto rasgar o céu e cair no meio da selva amazónica. Os índios Kayapó foram os primeiros a ouvir a estrondosa explosão, que foi sentida a vários quilómetros de distância. A informação chegou aos noticiários da rede de televisão Bandeirantes somente no dia 25. Segundo o correspondente da emissora no Pará, Ronaldo Vilhena, relatou o seguinte: " O dia estava claro quando a população de São Félix do Xingu ouviu um enorme estrondo provocado por um objecto brilhante que deixou um rastro de fumo antes de cair, a mais de 30km de distância da cidade". A rede Bandeirantes organizou uma equipa para descobrir o que tinha provocado tal impacto. O mais provável é que fosse um meteorito. Dois geólogos participaram da operação, Nélio G. A. da Mata Resende, do Serviço Geológico do Brasil, e Rômulo Simões Angélica professor e pesquisador da Universidade Federal do Pará. Visitando uma tribo Kayapó, a mais próxima da área do impacto, a equipa de reportagem colheu depoimentos de alguns índios: " Aquela coisa era muito grande...Enorme...A terra tremeu", disse um índio chamado Kruakruque.
O madeireiro Gildemar Santana da Cruz, disse que estava dentro do mato quando houve o impacto: "Pensei que fosse uma grande bomba porque estremeceu tudo". Com a ajuda de dois índios da tribo, o grupo chegou ao local exacto da queda. A selva ainda ardia e já tinham se passado 17 dias! O cenário era como se uma bomba tivesse sido largada sobre o local. Cerca de 200 m da mata ainda ardia. Árvores haviam sido arrancadas pela raiz e estavam destruídas. Não havia vestigío algum de uma aeronave, meteorito ou cratera no solo. Não foi detectada radioactividade no local. O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (Cecomsaer), de Brasília, confirmou que de facto o (Centro de Resgate de Aeronaves) esteve no local após o incidente, mas não encontrou nada. A FAB divulgou que não registrou o desaparecimento de nenhum avião na área e que não estavam a investigar o caso. " Temos todas as características da queda de um meteorito, só não encontramos o próprio ou sinal de alguma coisa que tenha provocado aquilo", disse desapontado Rômulo Angélica. "Estamos achar tudo muito estranho, porque não tem cratera como devia ter. É uma coisa muito estranha...Não sabemos o que aconteceu aqui", comentou outro pesquisador, Nélio Rezende. Entretanto o que chamou a atenção dos pesquisadores, fora a destruição das árvores e o fogo, foi um cheiro desconhecido. Não era aroma de madeira queimada, pólvora ou combustível...